São Paulo ganha nesta sexta-feira, em seu aniversário de 459 anos, sua primeira igreja gay. Com capacidade para abrigar 500 fiéis, a Igreja Cristã Contemporânea abre as suas portas na Alameda Glete, Santa Cecília, Centro, com um culto marcado para as 19h. Segundo os fundadores da igreja, os pastores Marcos Gladstone da Silva, 37 anos, e Fábio Inácio de Souza, 33 anos, casados desde 2009, a denominação em São Paulo tem cerca de 30 seguidores.
A igreja foi criada no Rio de Janeiro em 2006. “Recebíamos muitos pedidos para abrirmos uma sede na cidade”, disse Gladstone.
O fiel de carteirinha número um em São Paulo é o enfermeiro Silvio de Souza Carvalho, 28 anos. “Conheci a igreja pela internet e passei a ir aos cultos no Rio. Agora vai ficar bem mais fácil.”
A estudante de medicina Hayna Lopes, 24 anos, é a única lésbica da sede paulistana. “Eu me sinto muito bem nos cultos.”
O Conselho de Pastores do Brasil não reconhece a igreja. “Não há interpretação bíblica que aprove a homossexualidade”, disse o presidente do conselho, pastor Silas Malafaia.
Contribuição da leitora Amábile Priscila
Sou Amábile, em relação a matéria sobre a primeira igreja gay de São Paulo. Sou teóloga de linha protestante, bacharelada pela UFES, funcionária pública da Secretaria da Fazenda Estadual e diretora sindical, atuei como evangelista de 2004 até 2009, na igreja Comunidade Cristã Nova Esperança, e em 2009 me retirei.
A primeira igreja gay em São Paulo foi de Victor Ricardo Soto Orellana, fundador da Igreja Acalanto – Ministério Outras Ovelhas, que existia já no ano 2003, depois disso surgiram em São Paulo outras igrejas gays ramificadas da Acalanto como a Igreja Para Todos e a Comunidade Cristã Nova Esperança, logo depois a ICM (Igreja Cristã Metropolitana) de São Paulo retomou os seus trabalhos no centro da Capital. A igreja Cristã Contemporânea é proveniente do Rio de Janeiro, na Lapa, mas é uma ramificação da igreja ICM que foi provavelmente a primeira a se estabelecer no Rio de Janeiro, representada por Marcio Retamero.
Caso haja necessidade, você poderá rever estas informações com os responsáveis dessas igrejas denominadas “inclusivas”.
Agradeço a atenção e espero ter colaborado com o Portal Geledés, importante meio de informação, luta política e visibilidade dos segmentos excluídos.
Att.
Amábile Priscila
Fonte: Dia a Dia São Paulo
