Racismo, uma das piores formas de intolerância

Por: Janguiê Diniz – Fundador e Acionista Majoritário do Grupo Ser Educacional

No dicionário Aurélio, racismo significa “teoria que afirma a superioridade de certas raças e nela assenta a defesa do direito de dominar ou mesmo suprimir as outras. Atitude preconceituosa e discriminatória contra indivíduos de determinadas raças ou etnias”.

Na doutrina do racismo afirma-se que o “sangue” é o marcador da identidade étnica, ou seja, dentro de um sistema racista o valor do ser humano é determinado pela sua pertinência a uma “nação racial coletiva” e não por suas qualidades e defeitos individuais. Este era o pensamento dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e o que justificava o que eles chamaram de “limpeza étnica” que incluiu o assassinato de milhares de pessoas das chamadas “raças inimigas”, entre elas os judeus.

Estamos no século XXI e, apesar de tanta modernidade, o racismo tem assumido formas muito diferentes ao longo da história. Apesar de este ser um preconceito baseado na diferença de raças das pessoas, quando falamos em racismo, o primeiro pensamento que aparece é contra os negros. Independente de contra quem e não importa como, vale ressaltar que, pela legislação pátria, se comprovado, o racismo é um crime inafiançável, com pena de até 3 anos de prisão.

Embora no Brasil haja uma forte miscigenação de raças e a incidência do racismo não seja tão evidente para alguns, mas ele não deixou de existir. Se há séculos os negros não tinham permissão nem para entrar nas casas dos brancos, hoje nos deparamos com cenas lamentáveis como xingamentos de atletas, principalmente jogadores de futebol ou basquete.

Caros leitores, o Brasil tem a maior população negra fora da África e a segunda maior do planeta. Ficamos atrás apenas da Nigéria, que possui uma população estimada de 85 milhões de pessoas e é o único país do mundo com uma população negra maior que a brasileira. Já não vivemos na época que os europeus colonizaram a África e as Américas, impondo aos povos colonizados as suas leis e formas de viver.Muito do que somos hoje, temos que agradecer a todos os negros que, com sua força, com sua resistência e com inteligência, engrandeceram a história do nosso país. Nosso povo, a política, a música, os esportes, enfim, a nossa herança social, política e cultural foi um legado de tantos negros, com nomes marcantes – como os de Zezé Motta, Haroldo Costa, Zózimo Bulbul, Milton Gonçalves, os irmãos Arthur e João Timótheo da Costa, Aleijadinho, Zumbi dos Palmares, Lima Barreto, Ernesto Carneiro Ribeiro, Pelé, Pixinguinha, Machado de Assis, Jamelão e tantos outros – que levaram e levam nosso país para todos os lugares do mundo.Não podemos mais aceitar a ideia errônea de que os negros, os índios ou qualquer raça, sejam inferiores umas as outras e permitir que em um país tão diverso a discriminação racial ainda exista. O sangue que corre nas nossas veias é da mesma cor e nenhum de nós é melhor do que o outro por temos tons de pele diferentes.

No dicionário Aurélio, racismo significa “teoria que afirma a superioridade de certas raças e nela assenta a defesa do direito de dominar ou mesmo suprimir as outras. Atitude preconceituosa e discriminatória contra indivíduos de determinadas raças ou etnias”.

Na doutrina do racismo afirma-se que o “sangue” é o marcador da identidade étnica, ou seja, dentro de um sistema racista o valor do ser humano é determinado pela sua pertinência a uma “nação racial coletiva” e não por suas qualidades e defeitos individuais. Este era o pensamento dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e o que justificava o que eles chamaram de “limpeza étnica” que incluiu o assassinato de milhares de pessoas das chamadas “raças inimigas”, entre elas os judeus.

Estamos no século XXI e, apesar de tanta modernidade, o racismo tem assumido formas muito diferentes ao longo da história. Apesar de este ser um preconceito baseado na diferença de raças das pessoas, quando falamos em racismo, o primeiro pensamento que aparece é contra os negros. Independente de contra quem e não importa como, vale ressaltar que, pela legislação pátria, se comprovado, o racismo é um crime inafiançável, com pena de até 3 anos de prisão.

Embora no Brasil haja uma forte miscigenação de raças e a incidência do racismo não seja tão evidente para alguns, mas ele não deixou de existir. Se há séculos os negros não tinham permissão nem para entrar nas casas dos brancos, hoje nos deparamos com cenas lamentáveis como xingamentos de atletas, principalmente jogadores de futebol ou basquete.

Caros leitores, o Brasil tem a maior população negra fora da África e a segunda maior do planeta. Ficamos atrás apenas da Nigéria, que possui uma população estimada de 85 milhões de pessoas e é o único país do mundo com uma população negra maior que a brasileira. Já não vivemos na época que os europeus colonizaram a África e as Américas, impondo aos povos colonizados as suas leis e formas de viver.

Muito do que somos hoje, temos que agradecer a todos os negros que, com sua força, com sua resistência e com inteligência, engrandeceram a história do nosso país. Nosso povo, a política, a música, os esportes, enfim, a nossa herança social, política e cultural foi um legado de tantos negros, com nomes marcantes – como os de Zezé Motta, Haroldo Costa, Zózimo Bulbul, Milton Gonçalves, os irmãos Arthur e João Timótheo da Costa, Aleijadinho, Zumbi dos Palmares, Lima Barreto, Ernesto Carneiro Ribeiro, Pelé, Pixinguinha, Machado de Assis, Jamelão e tantos outros – que levaram e levam nosso país para todos os lugares do mundo.

Não podemos mais aceitar a ideia errônea de que os negros, os índios ou qualquer raça, sejam inferiores umas as outras e permitir que em um país tão diverso a discriminação racial ainda exista. O sangue que corre nas nossas veias é da mesma cor e nenhum de nós é melhor do que o outro por temos tons de pele diferentes.

 

Fonte: Mauricio de Nassau 

 

Leia Também:

A História do Racismo – documentário

O racismo velado – por Gustavo Nascimento

Outra vez, a novela! Agora com piadinha racista na boca de personagem negro, por Cidinha da Silva

‘Aqui não é lugar para você. Saia’! Criança de 7 anos sofre racismo em concessionária BMW

Carlos Moore desconstrói senso comum sobre o racismo

Pesquisa indica racismo entre principais crimes nas redes sociais

+ sobre o tema

Pobre Palmares!

  por Arísia Barros União,a terra de Zumbi, faz parcas e...

Olimpíadas de Tóquio devem ser novo marca na luta por igualdade

Os Jogos Olímpicos da Cidade do México, em 1968,...

Lei 13.019: um novo capítulo na história da democracia brasileira

Nota pública da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais...

para lembrar

Número de mulheres eleitas prefeitas no 1º turno aumenta 31,5% no país

Candidatas alcançaram posto em 663 cidades, mas apenas uma...

Em prédio novo, escola de SP não possui itens básicos para estudar.

Prédio novo também continha sobras de material de construção...

Jessé Souza: Escravidão é o que define sociedade brasileira

Reescrever a história dominante de que a corrupção é...

Mano Brown e Iceblue gravam com Fernando Haddad

por Walber Silva O candidato a prefeitura de São...

Fim da saída temporária apenas favorece facções

Relatado por Flávio Bolsonaro (PL-RJ), o Senado Federal aprovou projeto de lei que põe fim à saída temporária de presos em datas comemorativas. O líder do governo na Casa, Jaques Wagner (PT-BA),...

Morre o político Luiz Alberto, sem ver o PT priorizar o combate ao racismo

Morreu na manhã desta quarta (13) o ex-deputado federal Luiz Alberto (PT-BA), 70. Ele teve um infarto. Passou mal na madrugada e chegou a ser...

Equidade só na rampa

Quando o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, perguntou "quem indica o procurador-geral da República? (...) O povo, através do seu...
-+=