Vários nomes da história apenas chegam até nós por relatos de textos, quadros ou documentos diversos que foram feitos em momentos diferentes com alguma intenção de passar uma mensagem. Por conta de situação social ou preconceito racial, as imagens de algumas personalidades que deixaram o seu nome na história foram alteradas.
Em um contexto social de preconceito racial, por exemplo, não era conveniente representar uma figura de poder, respeito e autoridade como um negro, pois não passaria a mensagem desejada. Por causa disso, várias personalidades perderam seus traços originais e trocaram de etnia ao longo dos anos em representações artísticas e culturais.
Esta lista vai revelar algumas verdades sobre personagens da história que quase sempre viste relatados como brancos, mesmo que eles não fossem assim.
1. Pai Natal
Para já, é bom relembrar e deixar claro que o Pai Natal é uma figura ficticia. No entanto a figura foi baseada em São Nicolau, uma pessoa real. Por mais que o Pai Natal e até mesmo o próprio santo sejam representados por um homem branco, NÃO era!!! Nicolau de Mira nasceu na Turquia em 270, uma época em que o país era quase uma extensão da Africa pelo número elevado de emigrantes da Africa.
2. Machado de Assis
Documentos históricos e análises de fotos do famoso escritor brasileiro já revelaram que, por mais que seja representado como branco em alguns meios, ele era negro. Por mais que também existam relatos que apontem esse fato, os historiadores e especialistas reconhecem que a negação está mais associada ao contexto social de relacionar negros a escravos e classes marginalizadas do que realmente à cor da pele do autor.
3. Cleópatra
Certamente, a última rainha do Egipto não tinha traços ou origem branca. Ao longo dos anos, Cleópatra foi frequentemente representada como uma bela mulher branca em pinturas, filmes e nas mais diversas formas de arte. De naturalidade egípcia, a rainha não tinha os traços europeus que as artes tentaram exibir, mas sim traços de negros do norte da África.
4. Alexandre Dumas
Dumas foi autor de importantes obras da literatura como O Conde de Monte Cristo e Os Três Mosqueteiros. Era filho de um general e uma mãe escrava. Por mais que os seus traços negros nunca tenham sido realmente rejeitados em documentos históricos, em adaptações artísticas é comum que ele seja representado como um homem branco, o que leva várias pessoas à crença errada.
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