Mahany Pery, filha de camelô, brasileira vira queridinha da moda e se prepara para a primeira temporada em Nova York

Enviado por / FonteNa Vogue

Guarde esse nome: Mahany Pery. Quando tinha apenas 16 anos, a brasileira caiu no mundo da moda de paraquedas. “Nunca quis trabalhar com isso. Meu pai viu a matéria de uma modelo local que morava no lixão no programa da Fátima Bernardes. Ela foi preparada por um professor aqui em Niterói. Então, minha mãe correu atrás do contato e, em dois meses, já estava modelando”.

Com 11 irmãos – frutos de relacionamentos anteriores e atuais de seus pais – e de origem humilde, a fluminense afirma que passou dificuldades, mas nunca chegou a passar fome. “O momento mais marcante da minha infância foi brincar de escorregar no sabão com água na varanda de casa com meus irmãos”.

Vivendo com a mãe, que trabalhava como camelô, e o pai de criação em São Gonçalo, município do Rio de Janeiro, mudou-se para São Paulo um ano depois, em 2015. “Estava enjoada do meu cabelo e eu mesma raspei, com máquina dois. Não demorou muito para aparecer os trabalhos, pois cheguei bem na temporada de moda”.

Recordista dos desfiles do SPFW e com trabalhos para grifes nacionais como a Osklen, À La Garçonne, Lenny Niemeyer, Animale e Vitorino Campos, foi apontada pela edição americana da Vogue como um dos destaques da nova geração de modelos brasileiras, ao lado de Ari Westphale Barbara Valente. “Foi uma emoção muito grande. Uma prova de que eu estava no caminho certo”.

De lá pra cá, virou um dos rostos da Maybelline e se prepara para sua primeira temporada de moda internacional, em Nova York – que acontece de 07 a 13.09. Hoje, aos 18 anos e com 1.77m, Mahany – que ganhou este nome em homenagem a melhor amiga de sua mãe – se dedicou para que nada desse errado nesse período. “Foquei meus estudos no inglês, fiz dieta e tratamentos estéticos”.

Ela, que é fã da ex-modelo e cantora Grace Jones, confessou que não tem como sonho desfilar para uma marca específica. “Desfilo para o que está preparado para mim. Nos lugares que meus orixás me mandarem, estarei feliz lá”.

 

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