Após repercussão nas redes, Reuters responde sobre gafe em entrevista com FHC

Depois de publicar acidentalmente uma sugestão interna no meio da matéria e a frase ter virado hashtag no Twitter, a agência de notícias informou que lamenta “qualquer confusão causada pelo engano”. Ao lado de um parágrafo que citava esquema de pagamento de propinas da Petrobras ao longo do “governo tucano”, havia, entre parênteses, um recado: “Podemos tirar, se achar melhor”

Por Ivan Longo, do Revista Fórum 

Depois da repercussão causada pela frase contida em uma entrevista com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, a agência de notícias Reuters resolver se posicionar. Na matéria, publicada esta semana, uma sugestão interna para se retirar um trecho que citava esquema de pagamento de propina na Petrobras “durante o governo tucano” despertou a atenção dos leitores.

O caso chamou tanta atenção que a a sugestão “podemos tirar, se achar melhor” virou hashtag e foi parar nos trending topics do Twitter nesta terça-feira (24) como forma de ironizar a blindagem que a mídia tradicional costuma exercer em prol do PSDB quando lida com episódios de corrupção.

Procurada pela reportagem da Fórum, a Reuters informou que a sugestão foi publicada “acidentalmente” e que lamenta “qualquer confusão causada pelo engano”.

Na nota, no entanto, a agência de notícias não se posiciona e nem emite opinião em relação ao entendimento dos internautas em relação à frase que, para eles, revela uma tentativa clara de preservar o PSDB e o entrevistado.

Confira a íntegra da nota:

Em 23 de março, a Reuters publicou inadvertidamente uma reportagem em Português que continha uma pergunta de um dos editores do Serviço Brasileiro de notícias ao jornalista que escreveu a versão original da matéria em Inglês. A pergunta, que deveria ter sido removida do texto, foi publicada acidentalmente. A Reuters em seguida publicou uma segunda versão do texto sem a pergunta. O conteúdo de ambos os textos em Português é exatamente o mesmo, e lamentamos qualquer confusão causada pelo engano.”

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