por: José Junior –
Há 9 anos, Evandro João Silva entrou
no AfroReggae como professor de informática.
Há 7 anos, virou coordenador do núcleo
de Parada de Lucas.
Há 4 anos, Evandro criou uma oficina
de música clássica em Parada de Lucas.
Há 8 meses, iniciou um projeto social
no sistema prisional carioca.
Há 7 meses, discutimos dezenas de novos projetos.
Há 13 dias, Evandro me deu um abraço
e me disse até amanhã.
Há 12, virou um mártir.
Desde então, nosso único alento
é que mártir não morre. Vira inspiração,
transforma indignação em força.
Força para que continuemos a nossa guerra.
Uma guerra da qual ele, orgulhosa e intensamente,
fazia parte.
Uma guerra em que lutaremos sempre.
Mas sempre torcendo para que um dia ela acabe.