A produção da Ideologia do òdio racial e de classe acontece: diga não à violência e ao ódio de raça e classe

 

A produção da ideologia racial acontece, na maior parte dos casos, sem a consciência dos envolvidos, pois “a existência determina a consciência”, como certa vez afirmou Karl Marx. Para os que não percebem o risco do conceito é adequada a metáfora de crianças a brincar com armas de fogo.

No entanto, também agem no mercado os “traficantes do ódio”, plenamente conscientes dos possíveis efeitos de seu comércio, especialmente sobre o segmento populacional de pele mais escura, sua maior vítima ou sobre aqueles que não aceitam a injustiça social que podem ser brancos ou negros que lutam por uma sociedade igualitária e fraterna.

A perigosa catarse da Oposição derrotada

Lembrando que segundo o Código Penal:
Incitação ao Crime
Art. 286 – Incitar, publicamente, a prática de crime:
Pena – detenção, de 3 (três) a 6 (seis) meses, ou multa.

Apologia de Crime ou Criminoso
Art. 287 – Fazer, publicamente, apologia de fato criminoso ou de autor de crime:
Pena – detenção, de 3 (três) a 6 (seis) meses, ou multa.

As ameaças no twitter a nossa Presidenta Dilma, são muito mais que ameaças à democracia. São a incitação ao ódio de classe e raça. É a pregação aberta e exacerbada ao extermínio de negros, mulheres, e todos que buscam uma sociedade sem ódio e sem violência.

Uma lista de mensagens do Twitter pedindo que alguém atirasse contra Dilma Roussef na posse. A que ponto chegamos? Seja a favor ou contra, mas e a vida? Onde está o ser humano nesses babacas aí embaixo?

Governo averiguará ameaças à Presidente Dilma

Brasília, 3 jan (EFE).- O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informou nesta segunda-feira que o Governo averiguará uma série de “ameaças” contra a nova presidente Dilma Rousseff, divulgadas através da rede social Twitter.

“Será analisada a procedência dessas mensagens” para determinar se é possível, segundo a atual legislação, processar os autores por delitos de apologia e incitação ao crime, disse Gurgel a jornalistas.

As frases foram divulgadas no Twitter principalmente durante a posse de Dilma, no sábado passado, em cerimônia ocorrida quase totalmente ao ar livre, em uma ampla avenida de Brasília.

Segundo a Procuraria Geral, entre as frases ameaçadoras havia uma que dizia “matem essa Dilma de uma vez, por favor”, e outra que expressava o desejo de “que aparecesse um franco-atirador e acertasse a cabeça dela e de seu vice-presidente”, Michel Temer. EFE

O Estado democrático e de direito brasileiro, tem que investigar identificar e punir exemplarmente esses facínoras. Há tempos eles propagandeiam a violência consubstanciado pela a campanha de ódio que o pacto mídia-FHC-Serra, plantou no jogo político brasileiro.

O momento é dos mais delicados. O país passa por profundos processos de transformação, com a entrada de milhões de pessoas no mercado de consumo e político. Pela primeira vez na história, abre-se espaço para um mercado de consumo de massa capaz de lançar o país na primeira divisão da economia mundial

O fascismo à brasileira

Se alguém pretende desenvolver alguma tese nova sobre a psicologia de massa do fascismo, no Brasil, aproveite o momento histórico. As eleições presidenciais e o clima que envolveu algumas camadas da sociedade é o laboratório mais completo – e com acompanhamento online – de como é possível inculcar ódio, superstição e intolerância em classes sociais das mais variadas no Brasil urbano – supostamente o lado moderno da sociedade.

Agora, esse ódio não está poupando nenhum setor. É figadal, ostensivo, irracional, não se curvando a argumentos ou ponderações. Pregam o odio e a morte da nossa grande mulher a Presidenta de todos nós brasileiro que buscamos uma sociedade de justiça social a nossa Dilma.

A construção do ódio

Na base do ódio um trabalho da mídia de massa de martelar diariamente a história das duas caras, a guerrilha, o terrorismo, a ameaça de que sem Lula ela entregaria o país ao demonizado José Dirceu. Depois, o episódio da Erenice abrindo as comportas do que foi plantado. Hoje a ameaça velada pelo Twitter, a nossa Presidenta Dilma, que representa a continuidade das mudanças sociais, políticas e econômicas em direção a uma sociedade menos excludente.

A História da humanidade

Em 30 de janeiro de 1948, por volta das dezessete horas, no jardim da residência em Nova Delhi, Gandhi se dirige ao local de preces, um homem se inclina diante dele em sinal de respeito e dispara três balas de revolver. Gandhi se abaixa e morre em seguida. Passados quase praticamente sessenta e dois anos de sua morte, que imagem ainda permanece para os ocidentais daquele homem que conduziu seu povo à independência? Que idéia fazem da não-violência pela qual ele viveu e morreu?

Certamente o nome e o rosto de Gandhi tornaram-se familiares aos ocidentais; no entanto, seu pensamento e ação continuam amplamente desconhecidos. Geralmente, nutrem por ele uma admiração longínqua, como uma daquelas personagens que a lenda revestiu com uma aura de sabedoria. Gandhi continua, portanto, completamente desconhecido, apesar da celebridade.

O prisma deformante da ideologia da violência necessária, legítima e honrosa, dominante em nossa cultura, nos faz perceber a não-violência como um idealismo não calcado na realidade. Generoso, talvez, mas irresponsável.

Gandhi ressaltava que a não-violência era tão velha quanto as montanhas. De fato, ele não “inventou” a não-violência. Essa se radica nas mais antigas tradições religiosas, espirituais, filosóficas e sapienciais que constituem o patrimônio universal da humanidade. Gandhi reivindicou explicitamente a herança dos grandes sábios que o precederam na busca da verdade.

No entanto, seu aporte é essencial na compreensão da não-violência. Existe um antes e um pós-Gandhi na reflexão filosófica do princípio da não-violência que fundamenta a humanidade do homem, e na experimentação política dos métodos de ação não-violenta que permitem a resolução pacífica dos conflitos.

Para Gandhi, a não-violência não é apenas nem em primeira instância um método de ação, é uma atitude, isto é, um olhar, um olhar de bondade para com o outro homem, sobretudo em relação ao homem diferente, o desconhecido, o estrangeiro, o intruso, o inoportuno, o inimigo, um olhar também de compaixão para com o homem oprimido, aquele que sofre a injustiça, a humilhação, o ultraje.

A não-violência é, segundo Gandhi, o próprio princípio da busca pela verdade. A história está aí para comprovar, hoje como ontem, que a verdade se torna um vetor de violência quando não ancorada na exigência de não-violência. Se a verdade não afirma a absoluta desumanidade da violência, então sempre haverá um momento em que a violência surgirá naturalmente como um meio legítimo para defender a verdade. Somente o reconhecimento da exigência de não-violência permite recusar de uma vez por todas a ilusão, veiculada por todas as ideologias, de recorrer à violência na defesa da verdade.

A busca da verdade pelo trilhar da não-violência exige mobilizar meios de ação coerentes com o fim almejado. Nos conflitos sociais e políticos, a verdade deve ser traduzida na ação. A força da verdade passa a ser, portanto, a força da ação verdadeira, isto é, da ação justa. O aporte decisivo de Gandhi é o de nos livrar da opção bipolar, imposta pela ideologia dominante, em que teríamos como opção apenas a covardia e a violência.

Esta ideologia exerce uma real chantagem em nossas consciências: se não aceitamos a violência é por sermos covardes. Conseqüentemente, escolheremos a violência para não parecermos covardes. Gandhi nos abre uma terceira possibilidade ao nos propor optar entre a violência, a covardia e a não-violência. Não devemos nos deixar equivocar acerca de sua proposição. Ele não aconselha escolher a violência para não ser covarde. Ele nos aconselha a escolher a não-violência para não sermos violentos nem covardes.

Por associação de idéias, esses fatos, e os fatos reais que documentam, me levaram à canção de Gil & Caetano, feita anos atrás, e que se refere ao secular débito social brasileiro. E como esse débito recai de maneira particular sobre aquela parcela da população que, além de ser pobre, também é negra. Ou mulata, ou parda. Ou seja, não-branca.

A canção, se bem a interpreto, expressa a revolta, a impotência e, ao mesmo tempo, a necessidade de repensarmos a estrutura social brasileira, se é que desejamos mesmo construir um dia uma sociedade um pouco melhor que a atual. A não ser que continuemos achando, como Washington Luís, que a questão social seja um caso de polícia.

Com o meu artigo eu espero, pelo menos, que as pessoas se compadecessam do sofrimento dos outros. E, a partir desse sentimento de compaixão, que é humano, refletissem sobre suas causas e como podemos sair desse impasse. Por outro lado, sou bastante crescidinho, realista e conheço bem um tipo de gente que também poderá ler esse meu artigo.

Por isso, não me espantaram certos comentários que viram e que são de pessoas que não querem mudar absolutamente nada, e mais: têm medo de mudanças, de que isso signifique perder algum tipo de privilégio, como se pudessem mantê-los indefinidamente em sociedade tão fragmentada. Não podem nem ouvir falar em política de cotas, pelo simples temor de que gente do povo, de cor negra, chegue em maior número às escolas, às universidades, aos postos de trabalho melhores.

Enfim, alguns pregam o odio e a violência , mas, não terão força. Mas há gente que deseja ver e perseguir pelas mudanças positivas na sociedade, existem os que não querem enxergar nada. Portanto, a esses só nos resta ganha as suas mentes na defesa de uma sociedade da paz, do amor, da solidariedade e da fraternidade universal.

Epidemia social da pregação do ódio de classe e raça na sociedade brasileira

Segundo Jeremy Rifkin, autor de “A era do acesso”, iniciamos uma nova fase na história, marcada pela desmaterialização dos bens, pela ascendência de ativos inatingíveis e pela transformação de relacionamentos e experiências em commodities.

Rifkin alerta que a própria discussão acerca da propriedade tem deslocado seu eixo, posto que a posse é cada vez menos importante que o acesso. Ricos e poderosos são os conectados. Os pobres, mais do que famintos, são os excluídos das interações instantâneas pelo meio eletrônico. Desse ponto de vista, ganhar admiração e respeito numa comunidade virtual é algo de grande valor.

A rede Orkut carrega o nome de seu criador, o turco-alemão Orkut Buyukkokten, um funcionário do Google, o maior motor de busca da internet. Nele, os usuários cadastrados expõem sua biografia, manifestam preferências, falam da família, publicam fotos e, sobretudo, exibem orgulhosamente seus amigos.

O cruzamento dessas informações com outras requeridas pelo Google permite à empresa criar perfis de consumo e mapas de demanda, o que ajuda, por exemplo, a selecionar e customizar os anúncios em suas páginas.

Do ponto de vista antropológico, trata-se de uma espécie de mega-big-brother, em que o povo do planeta Terra se exibe numa casa de vidro digital. Em termos de conceito, o Orkut tem como base os pressupostos do estudo de Sistemas Não-Lineares e da Geometria Fractal, descendentes da Teoria do Caos.

No âmbito das relações, o projeto descende diretamente da experiência dos Six-Degrees (toda pessoa na Terra está a no máximo seis graus de separação de qualquer outra), tema que virou livro e filme de sucesso.

Mais da metade dos orkutianos é de brasileiros, fato que até hoje é motivo de polêmicas entre pesquisadores da comunicação, sociólogos, antropólogos e psicólogos. O fenômeno, considerado uma “epidemia social” pelos engenheiros do Google, revelaria cinco características dos plugadíssimos cidadãos da nova Pindorama: são ótimas matrizes conectoras, são gregários por natureza, valorizam objetivos comunitários, gostam de se exibir e adoram bisbilhotar pregando o ódio de raça e classe.

Discurso da ameaça

A internet permite o restabelecimento das comunicações entre esses grupos, facultando intercâmbios internacionais, a divulgação de doutrinas e o recrutamento de novos membros. A dispersão de fontes emissoras coloca em risco a própria noção de soberania das nações, posto que o governo do Chile, por exemplo, dificilmente será capaz de impedir que os jovens de Santiago recebam mensagens de um austríaco que prega a superioridade da “raça branca”.

Jovens do mundo inteiro têm acesso, por exemplo, a sites de movimentos como o White Arian Resistance (WAR) e às listas de discussão dos skinheads. Nesses grupos, o jogo discursivo é meticulosamente preparado para a conversão. A metáfora dominante é a da guerra. O estilo paranóico dos textos estabelece ligações artificiais entre eventos isolados.

A manipulação tem por objetivo fazer crer que os interlocutores são vítimas de uma grande conspiração, articulada por minorias tirânicas e cruéis. Desperta-se, dessa forma, um sentimento de indignação no grupo. Logo, cria-se uma poderosa coesão defensiva.

O discurso da ameaça é recorrente. Os homossexuais, por exemplo, são identificados como terrível perigo. Para os propagandistas das células ultraconservadoras, gays e lésbicas constituem-se em agentes do mal, empenhados em degradar a sociedade. Seguindo a retórica do terror, panfletos digitais consideram que os homossexuais perseguem dois objetivos básicos: fechar as igrejas e acabar com a família.

Cultura do “eu odeio”

A rede Orkut, capaz de patrocinar notáveis encontros entre voluntários em trabalhos de prevenção à Aids, também reúne impressionante número de comunidades radicais. Os administradores do sistema freqüentemente banem grupos que pregam o ódio racial ou que difundem doutrinas baseadas no preconceito.

Entretanto, tão logo um grupo é fechado, outro semelhante é aberto, muitas vezes com outra denominação e moderador. Os diferentes idiomas utilizados no sistema, por exemplo, dificultam a identificação dos grupos. Alguns permanecem meses incólumes, em ativa propaganda para difundir a violência, o ódio e a intolerância.

A retórica da discórdia e do enfrentamento é semeada em terreno fértil. No momento que faço a redação desse artigo, devem estar conectados milhares de comunidades em português destinadas a reunir pessoas que odeiam alguém ou algo. Nessa cultura infantil de reclamação e recusa, há gente que apenas odeia acordar cedo, mas são muitos os pequenos exércitos empenhados em combater negros, pobres, defensores dos direitos humanos e outros “diferentes”, sempre responsabilizados pelas mazelas do mundo.

Diga não à violência e ao ódio de raça e classe

Cruel o momento que se avizinha, insustentável se faz a paz, pela quebra dos direitos de liberdade entre os povos.

Mais uma vez a violência, gerada pelo ódio, pelo desamor e pela falta de real solidariedade entre ricos e pobres, abalará a civilização e a destruição se fará presente, ceifando vidas recém desabrochadas, eliminando populações indefesas, acuadas e sem saberem para onde se dirigir, buscando segurança, resguardando-se de bombas, pois não mais se fala em canhões, tão aperfeiçoadas estão as armas de destruição.

Os confrontos deixaram de existir, graças à modernidade do ato de extermínio, os homens não se matam, são destruídos em suas vidas generosas, e destroem as vidas de seus pseudo-inimigos.

Pressões econômicas, pressões políticas, desrespeito às liberdades, ambições e lutas religiosas, favorecem o inquieto momento que poderia ter sido evitado, se houvesse mais consciência naqueles que regem os destinos da humanidade.

Enfim, teremos que enfrentar a dura realidade e transferir soluções para o amanhã que se distancia no tempo, apesar de ser o ideal de lideres pacifistas, sacrificados e duramente agredidos pelos insatisfeitos, que usam mal seu direito de liberdade.

Mais uma vez a dor se fará presente, e se não bem compreendida e aceita, servirá de germe para novas lutas futuras, e, de guerra em guerra, de destruição em destruição, caminha a Humanidade.

Quantos serão sacrificados, mais uma vez, na sucessão de suas experiências. Tombarão sem saber quem os destruiu e os impediu de realizar seus sonhos, sacrificando suas esperanças do amanhã.

Ainda há tempo, para refletir e não darem o sinal de avançar para destruir, embora as decisões estejam tomadas e haja o argumento: “se não for agora será no amanhã próximo”. Razão de ser inevitável o grito de guerra: “Avançar”.

Avançar em busca da vitória sangrenta, que além de ceifar vidas, ocasionará a destruição do construído no tempo, símbolo da cultura, das artes, da beleza de homens que se deixaram contaminar pelo ódio, pelo rancor, pela prepotência, pelo espírito de dominar, subjugar, escravizar e decidir sobre o futuro dos povos que constituem a humanidade.

O caos será a resultante do desvario dos homens que querem se imortalizar na História da Humanidade.

Vamos nos unir por um Brasil de mudanças e transformações positivas para a sociedade brasileira. Vamos nos unir contra o ódio e a violência dos derrotados. Vamos nos unir pela paz, pelo amor e por uma sociedade igualitária e fraterna.

Nos associemos aos que desejam a Paz, a Harmonia, a Solidariedade, junto com o direito de Liberdade para todos os Países de todos os Continentes, para que irmanados caminhemos em direção à Luz da Sabedoria Universal.

Paz e Amor!

 

Por:
Roque Assunção da Cruz
Advogado, Bacharel em Direito, Filosofia, Teologia, Especialização em Economia do Trabalho, e Ciências Políticas, Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais pela Universidade Del Museo Social Argentino

Fonte: Afropress

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