Amal Clooney defende direitos humanos mas só lhe fazem perguntas sobre roupa

60 jornalistas na sala do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, com perguntas de passadeira vermelha. Amal reagiu com humor: “Estou a vestir Ede & Ravenscroft” – uma famosa marca britânica de togas.

Poucas vezes um caso de direitos humanos teve tamanha cobertura mediática, mas aqui as razões estavam todas erradas. Ao entrar na sala do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo, para representar a Arménia num caso de negação de genocídio contra Dogu Perincek, o líder da esquerda turca, Amal Clooney tinha à sua espera mais de 60 jornalistas. Acreditados para acompanhar o novo caso da mulher de George Clooney – cem anos depois, a Turquia rejeita o termo genocídio organizado e nega que as mortes em causa tenham sido intencionais -, na verdade só estavam interessados numa coisa: a imagem da advogada.

Um jornalista do The Telegraph aproveitou a ocasião para confrontar a advogada com o frenesi em torno da sua imagem e perguntou o que é que tinha vestido. A mulher de George Clooney soltou uma gargalhada, apontou para a sua toga e respondeu: “Estou a vestir um Ede & Ravenscroft”, referindo-se à famosa marca britânica que fabrica togas e vestuário para profissionais de justiça desde 1689.

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