Ato contra racismo em Campinas

Sábado, 08/08, vamos ter o PT na Praça a partir das 9 horas. Às 9h30 vamos fazer uma concentração na Estação Cultura e às 10h vamos realizar um Ato contra o Racismo na frente da Loja Marisa (Leia o texto abaixo).

Contamos com a presença de todas e todos.

Axé,

Celso Ribeiro de Almeida
Secretário de Combate ao Racismo PT – Campinas

RACISMO NO COMERCIO DE CAMPINAS

PROTESTO CONTRA RACISMO NA LOJA MARISA

O que é o racismo?

O racismo é uma ideologia de dominação de uma raça/etnia por outra, que se manifesta no dia-dia através de ações de preconceitos e discriminações com o objetivo de desmoralizar e violentar o individuo em condição de inferioridade econômica e social, de modo a embarreirar o mesmo, no direito de igualdade e de cidadania, reafirmando a predominância do dominante, em todos os campos e momentos da vida. Perpetuando a sensação de quais posições cada um deve ocupar na sociedade.

É necessário dar um basta a uma situação que esta se tornando comum em varias lojas do comércio de campinas, que é a discriminação, o preconceito, o racismo humilhante que a população negra é submetida diariamente neste comércio.

No dia 24 de junho ultimo, por volta das 12h30min, REGINA SEMIÃO, diretora do Sindicato dos trabalhadores Domésticos de Campinas, entrou na loja Marisa, da Regente Feijó, para comprar peça de roupa. Após circular pelo primeiro piso procurando, e não encontrando nenhuma vendedora, com pressa, pois tinha uma viagem marcada, resolveu ir embora, quando se retirava, um alarme disparou, e um funcionário da loja, a interpelou acusando “Dona tem objeto da loja dentro da sua bolsa”.

A senhora ora acusada respondeu que não tinha objeto algum na bolsa, pois não havia comprado nada. Mesmo assim, o funcionário resolveu revista-la. Entrou na loja novamente e foi obrigada a abrir a bolsa sobre a mesa. Humilhada na frente de uma aglomeração de pessoas juntou suas coisas e quando saia da loja foi abordada por uma senhora que presenciando o fato convenceu-a a chamar a polícia. Os policiais ao chegarem a encontraram chorando, registraram a ocorrência e a instruíram a fazer um boletim de ocorrência na delegacia e procurar um advogado para processar a loja, o que ela prontamente fez.

Fatos como este, têm sido constantes. É preciso dar um basta nos atos discriminatórios e racistas em Campinas. Convidamos todas e todos, para uma manifestação em frente à Loja Marisa, para repudiar esses atos racistas.

O que fazer em casos como este:

Manter-se calmo se possível;
Não abrir a bolsa para nenhum segurança;
Chamar a polícia;
Não ir para fundo da loja em quartinho isso e perigoso;
Chame atenção dos clientes que você está sento acusado injustamente;

Arrume testemunhas;
Lavre um boletim de ocorrência contra a loja;
Procure um advogado de sua confiança;

+ sobre o tema

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...

para lembrar

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro...

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira...

Promotor é investigado por falar em júri que réu negro merecia “chibatadas”

Um promotor de Justiça do Rio Grande do Sul é...
spot_imgspot_img

O pardo e o mal-estar do racismo brasileiro

Toda e qualquer tentativa de simplificar o racismo é um tiro no pé. Ou melhor: é uma carga redobrada de combustível para fazer a máquina do racismo funcionar....

Quem ganha ao separar pessoas pretas e pardas?

Na África do Sul, o regime do apartheid criou a categoria racial coloured, mestiços que não eram nem brancos nem negros. Na prática, não tinham...

Justiça manda soltar PM que matou marceneiro negro com tiro na cabeça na Zona Sul de SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) concedeu nesta quarta-feira (27) habeas corpus ao policial militar Fábio Anderson Pereira de Almeida, réu por assassinato de Guilherme Dias...