Boato sobre cancelamento do Enem será investigado pela Polícia Federal

Uma mensagem falsa espalhou ontem uma onda de boatos nas redes sociais sobre o cancelamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que está marcado — e confirmado — para os próximos dias 3 e 4 de novembro. O Ministério da Educação (MEC) informou que seu portal na internet chegou a sair do ar por alguns minutos, devido ao elevado número de acessos por parte de internautas que buscavam esclarecimentos. O assunto, que era de educação, acabou virando tema eleitoral.

Divulgação/Enem

De acordo com o MEC, a mensagem que deu origem à confusão partiu de Eden Wiedemann, identificado pelo MEC como um publicitário de Pernambuco. Em sites especializados em redes sociais, Eden é identificado como coordenador de mídias como Facebook e Twitter da campanha do candidato do PSDB à prefeitura de São Paulo, José Serra. Procurada, a campanha de Serra disse que iria averiguar o caso e não confirmou se Eden trabalha ou não para o candidato. Ficou de responder, mas não retornou até o fechamento desta edição.

O ministro Aloizio Mercadante acionou a Polícia Federal para investigar o caso. Em sua página no Twitter, Wiedemann postou a seguinte mensagem na quarta-feira à noite: “VAI HADDAD!!! MEC confirma cancelamento das provas do Enem”. O texto escrito pelo publicitário era acompanhado de um link para matéria veiculada pelo portal Terra, em 2009, quando o Enem foi, de fato, cancelado. O título da referida matéria é: “MEC confirma cancelamento das provas do Enem”. No início da noite de ontem, ele voltou a postar a mensagem. Com ironia, comentou que os petistas estavam irados com a piada que fizera e diz que alguém começou a divulgar o cancelamento na terça-feira.

Segundo o MEC, uma busca no Twitter indicou que o primeiro usuário a enviar a mensagem teria sido Wiedemann. Os posts deram origem à hashtag “#EnemCancelado”, expressão criada para designar um assunto em debate. Logo espalhou-se pela rede uma onda de boatos. Diversos posts eram acompanhados de link para antigas matérias de sites noticiosos sobre a suspensão do Enem de 2009 — que ocorreu após um caderno de questões ter sido furtado na gráfica. Link antigo do site do GLOBO também foi utilizado indevidamente no Facebook, o que levou o jornal a postar em seu site alerta de que o Enem não fora cancelado.

Fonte: Jornal da Mídia

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