Ele concorrerá como candidato avulso na Câmara, mas são remotas suas chances de vitória nesta quarta-feira (HOJE)
BRASÍLIA — O ex-presidente da Comissão de Direitos Humanos Marco Feliciano (PSC-SP) fez uma consulta no final da noite desta terça à Secretaria Geral da Mesa sobre a possibilidade de o deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) disputar, nesta quarta-feira, às 14h, a presidência do colegiado como candidato avulso. A resposta dos técnicos da secretaria é que ele pode sim, mesmo havendo acordo para que o comando da comissão seja destinado a um parlamentar petista. Feliciano não conseguiu ser indicado pelo seu partido como membro titular da comissão que presidiu, mas conseguiu uma vaga como suplente cedida por outra legenda. O que é suficiente para garantir que participe das reuniões. Bolsonaro será titular da Comissão de Direitos Humanos, como indicação do PP.
Até o final desta terça-feira, o PT ainda discutia quem seria seu nome. Três parlamentares disputavam a indicação do líder Vicentinho (PT-SP): o ex-ministro dos Direitos Humanos Nilmário Miranda (MG), Assis do Couto (PR) e Érika Kokay (DF). O PT decidiu, então, por Assis do Couto. Kokay sofria resistência entre os seguidores de Feliciano e seu grupo. Sua virtual eleição transformaria novamente a comissão num palco de discussões entre os mesmos grupos que polemizaram nesse colegiado no início da gestão de Feliciano.
Assis do Couto deverá sair vencedor. O PT não apenas costurou para ficar com a presidência da CDH como mobilizou os outros partidos para indicarem nomes afinados com a defesa histórica da causa.
Fonte: Noticia da Cidade