Brasil intensifica relação com países africanos em 2013

A relação do Brasil com os países da África deve se intensificar em 2013 devido a uma série de parcerias e aos esforços para estimular o crescimento econômico com inclusão social. Segundo o subsecretário-geral político para África e Oriente Médio do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Paulo Cordeiro de Andrade Pinto, o Brasil é uma espécie de exemplo a ser seguido, pois assim como a maioria dos países africanos também foi um território colonizado.

A presidenta Dilma Rousseff tem pelo menos duas viagens ao longo do ano previstas para a região. Em fevereiro, ela deve participar da Cúpula América do Sul-África, no Malabo, na Guiné Equatorial. Em março, a presidenta deve fazer parte das reuniões da Cúpula Brics (Brasil, Rússía, Índia, China e África do Sul), em Durban, na África do Sul.

Para o embaixador, o crescimento econômico no Continente Africano gera novas demandas, abrindo oportunidades de incremento do comércio com o Brasil. “O Brasil pode servir de exemplo, sim, para os países da África. O Brasil é uma espécie de portador de esperanças, pois vem superando as dificuldades e mazelas”, disse o embaixador. “Os africanos observam o Brasil de forma diferente do que [por vezes é a] projetada do país no exterior. Quando vêm ao Brasil, os africanos observam uma realidade superior ao que imaginavam encontrar.”

De acordo com Paulo Cordeiro, os países africanos aumentaram os interesses em relação à cooperação nas áreas de serviços, tecnologias, saúde, programas de transferência de renda e agricultura, assim como ciência, tecnologia e educação. Segundo o embaixador, os africanos tem  se interessado cada vez mais em estudar no Brasil.

O embaixador destacou também que as obras do pré-sal estimulam o interesse dos africanos em relação ao Brasil, incluindo projetos nas áreas de defesa e pesca. Paulo Cordeiro reiterou que há parcerias já firmadas com a Namíbia e Angola, no Sul da África, nos setores de defesa e petróleo. No passado, houve parcerias com a Marinha do Brasil e a de Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, assim como a de Benin.

Fonte: Valor Econômico

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