Burocracia do Estado paulista leva ao declínio da construção

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo recuaram 48,4% em agosto sobre o mês anterior, totalizando 1.638 unidades, informou nesta terça-feira o sindicato que representa o setor imobiliário na capital paulista, Secovi-SP. Entre os aspectos negativos que influenciaram os resultados em agosto, o economista-chefe do Secovi, Celso Petrucci, destaca os entraves para viabilização de projetos, o que levou a uma redução da participação da cidade de São Paulo no total de lançamentos de imóveis para 34,1% do total.

“Vale lembrar que a capital representava fatia superior a 83% no início de 2004″, afirmou Petrucci em nota.

Já no acumulado do ano, as vendas somam 21.820 unidades, número 8,9% superior ao comercializado no mesmo período em 2009. Em termos financeiros, as vendas de janeiro a agosto alcançaram 8,3 bilhões de reais, o que significa alta de 29,2% sobre o mesmo intervalo em 2009. A velocidade de vendas, medida pela relação de imóveis comercializados sobre aqueles ofertados, também diminuiu no oitavo mês do ano para 17,4%, ante 28,6% em julho.

No ano, contudo, a velocidade de vendas está em 21,9%, superior aos 14,3% vistos nos oito primeiros meses de 2009. Em agosto, os imóveis com dois dormitórios lideraram as vendas, respondendo por 49,1% do total, seguidos por aqueles com três dormitórios, que responderam por 26,6% do total vendido. A desaceleração também foi vista entre os lançamentos, que tiveram queda de 36,8% em agosto na comparação com julho, atingindo 1.633 unidades. Nos oito meses até agosto, foram lançadas 17.781 unidades residenciais, alta de 25,5% sobre um ano antes.

 

Fonte: Correio do Brasil

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