Lançada nesta quarta-feira (12), a exposição “Geledés: do trabalho coletivo à uma organização regida por mulheres negras” aborda a trajetória e atuação do instituto contra o racismo e o sexismo. A mostra virtual está sediada na plataforma Google Arts & Culture e foi construída pelo Centro de Documentação e Memória Institucional (CDMI), em parceria com a Rede de Historiadores Negros e do Acervo Cultne.
Ao acessar a exposição, o visitante visualiza uma série de fotos e documentos marcantes na história da organização. Um dos registros é a ata de fundação de Geledés, com os nomes das dez fundadoras: Sueli Carneiro, Ana Maria Silva, Deise Benedito, Edna Maria Santos Roland, Elza Maria da Silva, Eufrosina (Lola) Tereza de Oliveira, Lucia Bernardes de Souza, Maria Lúcia da Silva, Solimar Carneiro e Sônia Pereira do Nascimento.
Há registros das mulheres de Geledés em convenções como o Tribunal Winnie Mandela; a IV Conferência Mundial de Mulheres, em Beijing; e na Conferência de Durban. E ainda informações sobre documentos como os Cadernos Geledés, a revista Pode Crê e o Gelefax. Estão disponíveis também trechos de entrevistas com mulheres que fazem parte da trajetória da organização.
Ao longo da exposição, o visitante passa a entender como se dá a atuação da organização, referência no feminismo negro. “Direitos Humanos, Comunicação e Saúde são os três programas que orientam Geledés desde sua fundação”, diz um trecho da mostra.
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