Líder do governo na Câmara dos Deputados reagiu às declarações do deputado do PP-RJ, que chamou a ministra Eleonora Menicucci de ‘sapatona’ e atacou a presidente Dilma Rousseff: “Essa mulher (Eleonora) representa a sua mãe, Dilma Rousseff, a minha não. E nem as mulheres brasileiras”, criticou
247 – O líder do governo na Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT-SP), saiu em defesa de Dilma Rousseff e da ministra Eleonora Menicucci após acusações do deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ): fez ataques “absolutamente desrespeitosos e covardes à presidente”, disse. Na última quarta-feira, em sessão no plenário da Casa, Bolsonaro afirmou que os protestos que pedem a saída do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) da presidência da Comissão dos Direitos Humanos (CDH) é uma pressão feita por Dilma, que “não tem compromisso nenhum com a família”.
Argumentou que se a presidente tivesse esse compromisso não teria nomeado a ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, para o cargo, uma “sapatona”, segundo ele. “Essa mulher (Eleonora) representa a sua mãe, Dilma Rousseff, a minha não. E nem as mulheres brasileiras”, criticou.
“Bolsonaro é um notório defensor da ditadura. Ele fez ataques absolutamente desrespeitosos e covardes à presidente, atacou a mãe dela, inclusive. Isso é de uma brutalidade, de uma covardia ímpar. Portanto, ele merece um lugar: o lixo”, rebateu Chinaglia. “Não creio que alguém com uma sensibilidade mínima não tenha nojo disso”, completou o petista.
Na mesma sessão, Bolsonaro falou que o Plano Nacional de Promoção e Cidadania de Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, feito pela Secretaria de Direitos Humanos e outros ministérios, é um “estímulo à pedofilia”.
Por: Brasil 247