Conheça os símbolos de devoção e fé de milhares de católicos a Nossa Senhora Aparecida

A devoção à Padroeira do Brasil reúne fiéis de todo o país em Aparecida. Em comum, além da devoção à Santa, estão os símbolos, que ajudam a reforçar a fé dos católicos.

 

“Eu acendo vela pelas graças que eu consigo”, diz uma devota. “Eu rezo o terço porque me traz muita paz”, fala outra devota. Os devotos de Nossa Senhora se espalham pela cidade em busca de símbolos.

Aos 83 anos, Maria Sebastiana Alves, ainda trabalha. Carrega o nome da santa e uma disposição milagrosa. Ele trabalha sete horas diárias em pé vendendo terços. É da fé que tira o sustento que alimenta a alma. “A gente gosta de trabalhar, ficar parado não dá!”, fala a vendedora. “Eu perdi minha vista, ela me ajudou, eu pedi a ela, fui operada, fui feliz, graças a Deus, a gente tem que agradecer isso aí”, conta.

O dom de moldar a argila fez desta devota uma artista. Ela sonhava em ter uma imagem em casa e decidiu fazer sozinha. Olha só no que deu: reproduz hoje santas do mundo todo. A Padroeira do Brasil ganhou uma história curiosa. “A santa é a imagem de Nossa Senhora e a energia dela é a que está em nossa cabeça”, salienta a artista, Mércia Borges.

A imagem é o maior símbolo de devoção à Mãe de Jesus. A de Aparecida simboliza bem a mistura brasileira. Negra como os afro-descendentes e os detalhes da roupa portugueses. “Quando nós olhamos para Nossa Senhora naquela forma tradicional nós falamos que ela é filha da perfeição, ela é mãe do perfeito que é Deus”, fala o Padre Darci Narcioli, reitor do Santuário Nacional.

E é ela que abençoa os peões em todos os rodeios do país. Nossa Senhora está em muitos adereços. As rosas do andor também são disputadas. “Muitas pessoas acabam acreditando no valor medicinal dessas flores. Elas acabam fazendo chás, dando chá para outras pessoas ou até mesmo, dividindo estas flores com as pessoas”, explica Rodrigo Arnoso.

E as fitinhas de Nossa Senhora Aparecida? Elas são iguais às do Senhor do Bonfim. Diz a tradição que elas deveriam ter a medida dos braços, das pernas ou da cabeça de Jesus e seriam usadas pelos devotos de acordo com a enfermidade. Com o passar do tempo, as fitinhas foram industrializadas. Hoje, há quem faça três pedidos numa única fita. Coisas da crendice popular.

Se a vela é sinal de luz, a água é benção, fonte de vida. O óleo, símbolo de cura. Tão importante quanto o ritual, a fé nos símbolos reúne fiéis, reafirma crenças. É do ser humano precisar de símbolos, se apegar àquilo que traz força e esperança.

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