Expressões como “bambi”, “florminense”, e “marias”, utilizadas para “ofender” são-paulinos, torcedores do Fluminenses e cruzeirenses, se tornaram rotineiras no universo futebolístico brasileiro sem que campanhas de conscientização contra esta prática fossem criadas. Punições tampouco foram impostas aos clubes para coibir a homofobia no mundo da bola.
Recentemente, a torcida do Corinthians adotou condenável atitude de gritar “bicha” quando goleiros adversários – principalmente o arqueiro Rogério Ceni, do São Paulo – preparavam-se para cobrar o tiro de meta. Nesta sexta-feira (12), então, preocupado com possíveis punições por conta destas agressões de sua torcida contra jogadores rivais, e valorizando a história de combate ao racismo e ao elitismo do clube, o Corinthians soltou um manifesto, conclamando sua torcida a parar com as agressões homofóbicas.
“Pelo fim do grito de ‘bicha’ no tiro de meta do goleiro adversário. Porque homofobia, além de ir contra o princípio de igualdade, que está no DNA corinthiano, ainda pode prejudicar o Timão”, diz um trecho do manifesto.
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Fonte: Brasil Post