CULTNE – Bastidores do Encontro de Produtores Negros – RJ

Cultne registrou com imagens e edição de Filó Filho e Pedro Oliveira os bastidores do Encontro de Artistas e Produtores negros e negras com a Ministra da Cultura, Marta Suplicy e o Presidente da Fundação Cultural Palmares, Hilton Cobra no auditório do Centro Cultural banco do Brasil (CCBB) no último dia 9 de julho de 2013 no centro do Rio de Janeiro. Lá estiveram personalidades, artistas e criadores e agenste de cultura representando grande parte do Brasil, como Secretário de Cultura da Paraíba, Chico Cesar, artistas como Danielle Ornelas, Léa Garcia,, Carlinhos Brown, Milton Gonçalves, Antonio Pompeo, Jorge Washington, Mombaça, Rollo, Aida Josefina, Elisa Larkin, Conceição Evaristo, Luis Eduardo Negrogum, Flavia dos Prazeres Altay Veloso, Mauricio Tizumba, Jeferson D, Biza Viana, Ruth Pinheiro, Mãe Beata de Yemanjá e a delegação baiana com Vovó do Ilê Aiyê e João Jorge do Olodum, Augusto Bapt, Januário Garcia, Paulo Roberto dos Santos, Spirito Santo, entre outros.

A reunião organizado pelo Movimento Akoben recepcionou cerca de 250 pessoas no CCBB. Na oportunidade Rodrigo Santos, ator, produtor e membro do Akoben entregou a Ministra Marta Suplicy um documento solicitando mais recursos para a produção negra em todo o país. A carta entregue também a Fundação Palmares solicita que 40 do orçamento do MinC seja destinado à produção cultural afro-brasileira.

Para a ministra Marta Suplicy, não é possível destinar 40 dos recursos MinC para cultura negra. Entretanto, ela se dispôs a conversar com as estatais sobre a possibilidade de promover cotas raciais nos projetos destinados ao fomento cultural. “Vamos mapear todas as áreas culturais que são patrocinadas, analisar todos os projetos. É possível ter uma política de Estado de Cultura, com o apoio das estatais,com cotas para projetos negros”, disse.

“Queremos colaborar com o Ministério para implantar uma política cultural de Estado que seja verdadeiramente inclusiva e democrática”.

Outros artistas e criadores também defenderam a criação dos editais para produtores, criadores e pesquisadores negros do MINC/SEPPIR, principalmente por considerarem que os certames representam uma resposta para a demanda do Movimento Negro Brasileiro por mais recursos para a criação cultural e artística negra brasileira.

Mais patrocínio estatal Também foi proposto pelos criadores negros uma conversa entre o MinC e as empresas estatais que realizam projetos de apoio para a atividade cultural. A ideia é levar para esses organismos a necessidade de especialistas em arte negra nas comissões julgadoras dos concursos, a fim de que contemplar as especificidade das produções afro-brasileiras nas premiações.

 

 

Fonte: Youtube 

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