Diversidade em Ciência trata da Lei 10.639 e da educação étnico-racial no Brasil

E para tanto convida a professora e educadora Maria Lúcia da Silva, que faz reflexões importantes sobre o tema

Do Jornal USP

No Diversidade em Ciência, Ricardo Alexino Ferreira entrevista a professora, doutora em Educação, Maria Lúcia da Silva, do Programa Observatório da Educação da Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e também coordenadora do Núcleo de Estudos Étnico-Raciais do conjunto de faculdades FMU/FIAM/FAAM. Durante a entrevista, Maria Lúcia faz reflexões sobre a Lei 10.639, que determina o ensino da história e culturas africanas e afro-brasileiras nos currículos escolares, e demonstra preocupação com o conservadorismo político do atual governo em relação à educação. “Com o retrocesso político, a Lei 10.639 corre riscos e por isso precisamos ficar vigilantes para que os direitos adquiridos e as questões étnico-raciais não sejam destruídas”, afirma.

Maria Lúcia da Silva – Foto: Ricardo Alexino Ferreira

Ela também fala sobre  sua pesquisa de doutorado, Memória dos Professores Negros e Negras da Unilab: tecendo saberes e práxis antirracista”, sobre a criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab), instituição pública criada em 2011 e considerada um projeto pioneiro, que integra e forma estudantes dos países africanos de língua portuguesa e sua interseção com o Brasil.

Diversidade em Ciência é um programa de divulgação científica voltado para as ciências da diversidade e os direitos humanos e vai ao ar toda segunda-feira, às 13 horas, sendo reapresentado às terças-feiras, às duas horas da manhã e aos sábados, às 14 horas, com direção e apresentação do jornalista, professor da USP e membro da Comissão de Direitos Humanos da Reitoria da USP,  Ricardo Alexino Ferreira, com operação de áudio de João Carlos Megale.

Diversidade em Ciência é gravado nos estúdios do Departamento de Comunicações e Artes/Educomunicação, da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP).

OUÇA A ENTREVISTA

+ sobre o tema

Unilever cria a Escola de Marketing Antirracista para acelerar o impacto na diversidade 

Promover uma transformação significativa nas práticas internas da empresa,...

Como usar as notas do Enem para entrar em faculdades no exterior

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), criado em...

Enem 2024: saiba quem pode pedir a reaplicação do exame

Os participantes que faltaram ao primeiro dia de provas...

para lembrar

spot_imgspot_img

Enem 2024: quase 10 mil inscritos têm mais de 60 anos

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024 tem 9.950 participantes maiores de 60 anos, o que representa 0,23% do total de 4.325.960...

Unilever cria a Escola de Marketing Antirracista para acelerar o impacto na diversidade 

Promover uma transformação significativa nas práticas internas da empresa, com ações cada vez mais afirmativas, ao mesmo tempo em que busca impactar de forma...

Como usar as notas do Enem para entrar em faculdades no exterior

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), criado em 1998, é uma parte fundamental da vida acadêmica do Brasil — servindo para ingresso em...
-+=