Encontro busca cumprimento da lei do ensino afro-brasileira

Dez anos depois de instituído o ensino obrigatório História e Cultura Afro-brasileira nas escolas de educação básica, pela Lei Federal 10.639, de 9 de janeiro de 2003, a disciplina ainda não decolou, pelos mais variados motivos, inclusive falta de professores.

A diretora-presidente do Instituto de Pesquisa e Estudos Afro-Brasileiros (Ipeafro), Elisa Larkin Nascimento, considera fundamental que as escolas ensinem cultura africana. “A ausência dessas matrizes no currículo escolar afeta negativamente as crianças e o Brasil”, diz ela.

Foto: Alexandra Martins/Agência Câmara

Coordenador do Encontro África e a Diáspora Africana (EADA), dias 21, 22 e 23 próximos, em Costa do Sauípe (BA), o deputado Luiz Alberto (PT-BA) e a diretora-presidente do Ipeafro acham que o Brasil evoluiu muito, saindo das lições que, perversamente, ensinavam às crianças que os negros foram escravizados porque eram indolentes, para o ensino obrigatório da cultura africana nas escolas, por iniciativa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Agora, precisamos fazer cumprir a lei e é esse um dos temas do encontro, cujo objetivo é apresentar sugestões às autoridades em todas as áreas, com a finalidade de enriquecer as relações e a cultura afro-brasileira”, conclamam os dois.

Da Redação em Brasília
Com agências

Fonte: Vermelho

+ sobre o tema

para lembrar

Formação docente e cultura afro-brasileira

O(a) professor(a) ao trabalhar com a temática cultura afro-brasileira...

Vereador diz que professores são inúteis e causa polêmica em SP

Críticas foram publicadas na internet. Segundo a polícia, vereador...

Secretaria de Educação de SP abre 59 mil vagas para professor

  A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo...

Unicamp divulga lista de aprovados no vestibular 2022

A Comissão organizadora do vestibular da Unicamp (Comvest) liberou nesta quinta-feira...
spot_imgspot_img

Grupo Articulador intensifica ações em defesa de crianças negras e indígenas

Em mais uma etapa da jornada pela equidade racial na primeira infância, a Ação de Mulheres pela Equidade (AME-DF), Criola (RJ), Geledés – Instituto...

Educação Antirracista: o papel do Estado e do terceiro setor na promoção da equidade

O seminário "Educação Antirracista: o papel do Estado e do terceiro setor para promover a equidade" tem como foco central discutir como a educação...

Grupo Articulador articula apoio no Congresso para políticas antirracistas na Primeira Infância

No segundo dia de visitas em Brasília, as organizações Ação de Mulheres pela Equidade (AME-DF), Criola (RJ) e Geledés - Instituto da Mulher Negra...
-+=