Fonte: 24 Horas News –
Um grupo de representantes do Movimento Negro de Rondonópolis e União dos Negros pela Igualdade Racial (Unegro) se reuniu com o promotor de Justiça Ari Madeira Costa para analisar a questão da implantação da sobrevagas na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). O sistema de sobrevagas é diferente do sistema de cotas, que reserva parte das vagas aos grupos étnicos.
O professor doutor Flávio Antônio do Nascimento, juntamente com representantes das entidades, apresentou ao promotor de Justiça um dossiê completo sobre a questão. “É uma luta de mais de sete anos que estamos à espera de uma solução”, afirmou Nascimento.
O sistema de sobrevagas amplia o número de vagas, não ferindo os direitos dos demais candidatos. No caso, as novas vagas seriam destinadas à indígenas, brancos pobres e negros pobres.
Flávio Nascimento avalia que, caso a política da sobrevagas seja implantada na UFMT, seriam criadas, de imediato, mais de 300 vagas.
O presidente da Unegro, Ronivalter de Souza, destacou que resolver a questão das sobrevagas é um dos objetivos da entidade no município. “Estamos aqui justamente para apresentar o que está ocorrendo ao Ministério Público”, disse.
O promotor de Justiça Ari Madeira Costa disse, após receber os representantes das entidades, que vai estudar a questão. “A princípio, preciso analisar as informações que eles me repassaram”.
