O presidente da FIFA, Joseph S. Blatter, participará de uma reunião de dirigentes de futebol no Estádio de Wembley nesta terça-feira, 31 de julho, para discutir como o esporte mais popular do mundo pode contribuir na luta contra o racismo.
Além de Blatter, os presidentes da organização Kick It Out, lorde Herman Ouseley, e da Federação Inglesa de Futebol, David Bernstein, a burundinesa Lydia Nsekera, primeira mulher a integrar o Comitê Executivo da FIFA, e a primeira dirigente feminina da federação inglesa, Heather Rabbatts, estarão presentes ao encontro para firmarem um compromisso de apoio conjunto na batalha contra a discriminação no futebol.
O evento também contará com a participação de militantes da comunidade esportiva e de fora dela, além de representantes da Kick It Out e da FIFA e de pessoas que trabalham em todos os níveis do futebol na Inglaterra. A reunião, prevista para durar duas horas, será realizada antes da partida entre Grã-Bretanha e Brasil pelo Torneio Olímpico de Futebol Feminino.
“O propósito do encontro é determinar de que maneira organizações como a FIFA e a Kick It Out podem reunir recursos e conhecimento em prol de um programa contínuo contra a discriminação e a favor da inclusão no futebol, tanto aqui na Inglaterra como em outras partes do mundo”, explicou o ex-capitão do Chelsea Paul Elliott, atualmente na diretoria da Kick It Out.
“O papel da FIFA como entidade máxima do futebol mundial não é tão bem compreendido na Inglaterra como deveria ser”, disse ao FIFA.com o diretor de comunicação da Kick It Out, Danny Lynch. “As iniciativas de promoção da igualdade e da inclusão por parte da FIFA nem sempre chegam ao conhecimento do público. Ao mesmo tempo, o papel da Kick It Out foi questionado em uma temporada marcada por sérios incidentes envolvendo supostas manifestações de racismo. Esta reunião tem como objetivo aumentar a conscientização a respeito do trabalho da FIFA à frente do desenvolvimento da integração no futebol, assim como do papel da Kick It Out, que atua no por meio da educação e das organizações comunitárias para alcançar uma mudança positiva.”
Fonte: PT,Fifa