Fundação tem orçamento de R$ 1 milhão para pesquisas educacionais

Estímulo financeiro é para projetos que possam resultar em políticas públicas

Foto: Jupiterimages/Creatas/Getty Images

Como garantir que todos os alunos brasileiros tenham um bom professor todos os dias na sala de aula? A pergunta é um desafio proposto pela Fundação Lemann e pelo Itaú BBA que, em parceria, destinarão R$ 1 milhão àqueles que apresentarem propostas para solucionar a questão. O prêmio promovido pelas duas entidades é voltado para projetos de pesquisa no setor da educação e o financiamento servirá para que o pesquisador ou a equipe desenvolva o trabalho. Os projetos poderão ser enviadas até as 18h do dia 17 de maio para o e-mail [email protected].

O financiamento será dividido entre duas ou cinco propostas, dependendo do número de inscrições. Os candidatos devem apresentar um projeto a ser desenvolvido, no máximo, nos próximos dois anos. Na hora da inscrição, devem apresentar, entre outros elementos, título, justificativa, resumo da literatura a ser usada, metodologia, cronograma e um orçamento detalhado para a execução.

Os projetos serão julgados quanto ao rigor metodológico e à aplicabilidade. Podem participar pesquisadores de várias áreas que tenham a educação como objeto. Segundo o coordenador de Projetos da Fundação Lemann, Ernesto Martins, a intenção da iniciativa é incentivar a pesquisa e produzir evidências científicas que orientem as políticas públicas na área. “O setor precisa de evidências para saber se as tomadas de decisão estão sendo orientadas de forma a produzir resultados. Não se pode perder uma geração inteira testando a educação para saber se dá certo ou não”.

Para possibilitar que os estudos produzidos sejam usados por gestores e para que sejam aplicados, eles serão acompanhadas pelos membros do conselho examinador, formado por especialistas que atuam em diversas áreas do setor. Depois de selecionar os projetos, o grupo vai acompanhar a execução e orientar os pesquisadores para que produzam material viável e com linguagem acessível.

A fim de direcionar os projetos, são sugeridas as seguintes linhas de pesquisa: carreira docente, condições de trabalho e clima escolar, seleção e alocação de professores e qualidade do professor. Os resultados serão divulgados no site da Fundação Lemann até 31 de julho de 2013. O edital já está disponível.

 

Fonte: iG

+ sobre o tema

Pará e África unidos pela cultura

O olhar cinematográfico o acompanha desde a infância,...

Unesco e Brasil criam programa para ensino da história africana

A Organização das Nações Unidas para Educação, a...

As falhas no Enem e os interesses que se movem nos bastidores

"Prova do Enem é tecnicamente sustentável sob todos os...

O racismo como polêmica escolar

ERICA BARBOSA BAIA FERNANDA MARQUES DE ALMEIDAROSIANE MACHADO...

para lembrar

Dicas para lidar com o racismo na sala de aula

Não é fácil abordar a questão do racismo na...

Bibliotecas Comunitárias contra o analfabetismo funcional

Por: Kátia Ferraz   A liberdade, a prosperidade e...

Professores da rede pública poderão fazer curso nos EUA

Boa notícia para os professores de Língua Inglesa da...

Fuvest 2011 tem mais inscritos do que ano anterior

Ao todo, 132.969 pessoas se candidataram às 10.752 vagas...
spot_imgspot_img

Faculdade de Educação da UFRJ tem primeira mulher negra como diretora

Neste ano, a Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tem a primeira mulher negra como diretora. A professora Ana...

O que a proibição de livros nos diz sobre o futuro que nos aguarda

Reportagem da Agência Pública mostrou que existe um movimento coordenado para barrar a entrada de determinados livros no sistema prisional de Minas Gerais. Apenas títulos...

Encontro anual do SETA definiu ações e estratégias para uma educação antirracistae emancipatória.

Geledés - Instituto da Mulher Negra participou do planejamento anual Projeto SETA  (Sistema de Educação Por Uma Transformação Antirracista) em Paraty, Rio de Janeiro....
-+=