Geledés – Instituto da Mulher Negra lança, a plataforma digital do curso EncruziLab (https://ead.geledes.org.br/), uma iniciativa de educação midiática voltada à formação crítica e técnica de mulheres negras adultas da capital e da Grande São Paulo.
O EncruziLab é parte do projeto Enquanto Viver Luto, que reúne mulheres negras de diferentes vertentes na luta por justiça, conectadas pela empatia e solidariedade, e tem como objetivo promover a inclusão digital e ampliar o acesso a ferramentas de comunicação e informação, reconhecendo as desigualdades estruturais que atravessam o gênero, a raça e o território no Brasil.

O projeto oferece conteúdos que articulam tecnologia, comunicação e direitos humanos a partir de uma perspectiva interseccional. A nova plataforma disponibiliza os principais módulos formativos do curso, abordando temas como uso seguro das redes sociais, pensamento crítico, fake news, discurso de ódio, tecnofobia, violência de gênero e racial na mídia, além de estratégias de ativismo digital.Voltado especialmente para mulheres negras adultas, o EncruziLab busca enfrentar a exclusão histórica dessas mulheres dos espaços de formação em tecnologia e comunicação. O curso oferece ferramentas para o desenvolvimento de habilidades técnicas, mas também para a valorização da autoestima, da expressão livre e do fortalecimento de narrativas próprias.
Segundo Nilza Iraci, comunicóloga e idealizadora do projeto, a iniciativa é uma resposta política à marginalização digital de grupos racializados. “A plataforma é mais um passo para garantir que esses saberes circulem, se multipliquem e se tornem políticas públicas”, afirma. O conteúdo do site foi elaborado com base nas vivências do curso e apresenta linguagem acessível, curadoria de conceitos e orientações práticas para que outras organizações possam replicar a experiência em diferentes contextos.
A plataforma já está disponível e pode ser acessada gratuitamente pelo link https://ead.geledes.org.br/
Conheça alguns dos projetos realizados


