Geledés promove roda de conversa sobre luta de mulheres em Moçambique

A atividade ocorrerá na sede do Instituto em 9 de novembro, às 15h, com duas horas de duração. São 40 vagas disponíveis

FONTEPortal Geledés, por Isabela Alves
Divulgação

Em celebração ao Mês da Consciência Negra, Geledés – Instituto da Mulher Negra, Ael, Cultne e Rede de Historiadorxs Negrxs, irá inaugurar a exposição “Moçambicanas em luta e a construção de uma heroína da libertação colonial” em roda de conversa no Centro de Memória Institucional de Geledés. 

A mostra online disponível no Google Arts & Culture retrata a luta e ação das moçambicanas no conflito armado contra o colonialismo português e a trajetória de Josina Machel (1945 – 1971), líder revolucionária que lutou pela independência do país e pelos direitos das mulheres. 

Para celebrar esse mometo, no dia 9 de novembro, às 15h, vamos realizar uma roda de conversa com Isabel Maria Cortesão Casimiro, docente e pesquisadora feminista, presidente do CODESRIA e co-fundadora da WLSA; e de Matheus Serva Pereira, doutor em História Social da África pela Unicamp que realiza pesquisas sobre o passado moçambicano, com enfoque nas experiências de resistência africana ao colonialismo português. Também marcam presença na mesa os curadores da exposição Francisco Phelipe, Jéssica Rosa e Patrícia Oliveira.

As vagas são limitadas e são garantidas mediante a inscrição no formulário

Por dentro da exposição

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) nasce em 25 de junho 1962, na Tanzânia e é fruto da união de três organizações nacionalistas. O início da luta armada contra a dominação portuguesa se deu em 25 de setembro de 1964, no norte de Moçambique.

Na exposição, é possível acessar documentos raros e os cartazes da época como o famoso “Estudar, Produzir, Combate”, escutar músicas que embalaram o movimento revolucionário e entender mais sobre o trabalho de mobilização que destacava o papel da mulher na construção da nação moçambicana. 

Também é evidenciada a trajetória de Josina Machel (1945 – 1971), líder revolucionária que lutou pela independência do país e pelos direitos das mulheres. Considerada uma inspiração para o movimento de mulheres, ela foi homenageada na data da sua morte em 7 de abril, que se tornou feriado nacional o Dia da Mulher Moçambicana. 

A exposição ficará disponível na página de Geledés, no Google Arts and Culture durante o mês de novembro. Dentre outras atividades promovidas pelo Instituto que irão ocorrer ao longo do mês que marca a Consciência Negra estão o “Sarau Geledés: tecendo ritmos e poesia”, receberá um grupo de mulheres quilombolas e terá ainda a oficina de audiovisual em parceria com a APAN . Para mais informações, acesse nossas redes sociais e o Portal Geledés.

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