No fim de junho, saiu a notícia de que Gilberto Gil estava planejando sua aposentadoria dos palcos. Segundo o Estadão, como confirmado pela assessoria do artista de 82 anos, o cantor prepara um turnê de despedida não só no Brasil, mas em outros continentes, como América do Norte e Europa, para 2025.
De fato, a série de shows deve acontecer. Porém o giro não significa que o ícone brasileiro vai parar totalmente de se apresentar para o público. De acordo com o próprio, a ideia é que apenas diminua o ritmo, já que longos períodos na estrada são cansativos.
Durante o programa Sinais Vitais, comandado pelo médico Roberto Kalil Filho, na CNN Brasil, ele explicou (via Folha de S. Paulo):
“É uma diminuição do ritmo de trabalho muito exigente, com excursões muito intensivas e muito prolongadas, com muitas distâncias a percorrer e muitos voos a fazer. Enfim, aos 82, já entrei agora no 83º ano da minha vida e isso precisa diminuir um pouco. Mas eu continuo querendo eventualmente cantar, ainda encontrar o público em situações mais tranquilas e tudo mais.”
O episódio completo será exibido neste sábado (13). Saúde mental e longevidade também estiveram entre os assuntos abordados.
Sobre Gilberto Gil
Em mais de 50 anos de estrada na música brasileira, Gilberto Gil já explorou diversas facetas da indústria sonora, bem como adentrou afundo em suas habilidades artísticas.
Aliás, seu último lançamento aconteceu em 2022, com o chamado “Em Casa Com os Gils”, apresentando 16 faixas. Contudo, ele também se prepara para aparecer no novo álbum de Hariel. Juntos, eles dividirão o microfone neste ano na faixa “Religião, Minha Ideologia“, conforme a Billboard Brasil.
Ao todo, Gilberto Gil tem 780 músicas e 2.525 gravações no banco de dados do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad). Ademais, nos últimos cinco anos, contando a partir de 2022, mais de 70% dos seus rendimentos foram provenientes dos segmentos de TVs, Rádio e Shows, comprovando sua influência em diversos segmentos.
Fora da música, Gil já foi nomeado como Ministro da Cultura e ocupou o cargo entre os anos de 2003 e 2008. Contudo, até hoje faz questão de estar antenado com questões culturais e sociais. Em 2021, por exemplo, ganhou a nomeação de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Berklee, além de “imortal” pela Academia Brasileira de Letras (ABL).