Governança na internet: Por uma rede democrática

Por Vera Vieira

 

A II Reunião Latinoamericana e Caribenha Preparatória ao Fórum de Governança na Internet acontece no Rio, de 11 a 13/08/09, para discutir modelo adequado às necessidades da região. A maior participação de homens (60%) demonstra o quanto as novas tecnologias não são neutras principalmente em termos de gênero.

As tecnologias da informação e comunicação (TIC) – que têm na internet a sua maior expressão – nada mais são do que a nova forma de transmissão de informação e conhecimento pela humanidade. Assim, não se trata de se colocar contra ou a favor das TIC. De maneira similar ao ocorrido quando da invenção da escrita – quando houve, por exemplo, a necessidade de implantação de políticas de alfabetização -, as TIC promovem a inclusão e exclusão.

Sem dúvida, os mesmos principais fatores que determinam uma distribuição desigual de poder e oportunidades na sociedade – classe social, gênero, raça/etnia, geração, orientação sexual, localização geográfica – estarão presentes em todas as fases relacionadas às TIC: no desenho (criação, desenvolvimento e implementação), no acesso e na utilização.

A questão de gênero, no que concerne às tecnologias, é ainda mais acentuada em função da naturalização dos papéis de mulheres e homens pela sociedade, que continua a se arrastar ao longo dos milênios: “coisa de homem x coisa de mulher”. Nessa lógica, tecnologia continua a ser “assunto de homem”, apesar dos grandes avanços obtidos nas quatro últimas décadas, graças ao empenho dos movimentos de mulheres e feminista.

 

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