Infâncias Devolvidas – Vencedor prêmio Abdias na categoria mídia online

Pernambuco se faz uma ilha no que diz respeito a processos de adoção e tudo a eles indiretamente relacionados. O estado é o único a ter digitalizado todas as adoções legais realizadas ao longo das últimas três décadas e desenvolve programas cujo foco principal não é, de fato, a adoção, mas acabam influenciando seus números. Tanto pioneirismo não passaria desapercebido. As experiências realizadas por aqui foram catalogadas e serão encaminhadas, ainda em 2013, ao Conselho Nacional de Justiça, a pedido do próprio órgão. A ideia é verificar a possibilidade das iniciativas serem replicadas nos 25 estados do país e no Distrito Federal. Mais que lidar com números e estatísticas, as frentes de trabalho lidam com histórias de vida, muitas das quais com belos desfechos. Algumas dessas iniciativas você conhece agora.

Adoção é um ato de amor desmedido. “É o amor que transforma crianças em filhos e pessoas em pais e mães”, dispara a presidente da Associação Pró-Adoção e Convivência Familiar (GEAD-Recife). Justamente por não ser uma tarefa fácil, difícil de ser aprendida e superada no momento em que se assina um cadastro de pretendente ou guarda legal de adoção, há quem dedique a vida a ajudar nessa missão. O Gead é um dos núcleos que oferece apoio não apenas aos pais de primeira viagem, mas também aos que vivenciam, diariamente, os desafios da paternidade: como contar aos filhos que são adotados, como acompanhar o acesso a informações sobre suas origens e as formas de prover uma convivência sadia com outros familiares.

Para marcar a semana da adoção em 2013, o grupo preparou a exposição “ConViva”, que mostra famílias adotivas pernambucanas e a naturalidade com que se deve viver. Sem rótulos, amarras ou espaços para preconceitos.

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