O Instituto Avon, em parceria com o Data Popular, anuncia no dia 3 de dezembro, quarta-feira, às 10h, os resultados da pesquisa inédita, “Violência Doméstica: o jovem está ligado?”, no Fórum Fale sem Medo (Rua Gomes de Carvalho, 1741 – Vila Olímpia), evento idealizado pelo Instituto Avon e que tem como objetivo combater a violência doméstica.
Por Mariana Barbar no, Segs
Embora muitos avanços tenham sido alcançados com a Lei Maria da Penha, o Brasil contabiliza uma média de 4,4 assassinatos a cada 100 mil mulheres, fato que nos posiciona no 7º lugar do ranking de países com maior incidência criminal contra o sexo feminino
A pesquisa ouviu dois mil jovens, entre 16 e 24 anos, realizada por meio de questionário online de autopreenchimento. Os entrevistados responderam questões sobre diversos temas, entre eles relacionamentos afetivos, relacionamentos virtuais, sexualidade, Lei Maria da Penha e violência nos relacionamentos.
Entre os temas que ganharam espaço na pesquisa estão a cyber vingança e os relacionamentos afetivos em tempos de Facebook. O ciúmes em excesso, a submissão e a necessidade de controlar o parceiro, inclusive sobre o que vestir ou postar nas redes sociais são características recorrentes em relacionamentos entre jovens.
Os veículos interessados na cobertura do Fórum devem se credenciar, até o dia 01/12, através dos emails:[email protected] e [email protected] ou ainda pelo telefone (11) 3165-9596
Abaixo segue a programação do evento:
10h – Painel 1 – Apresentação da pesquisa Instituto Avon/Data Popular – Violência contra a mulher: o jovem está ligado?
Apresentação:
Maíra Saruê Machado – socióloga e diretora de pesquisa do Instituto Data Popular.
Lirio Cipriani – Diretor executivo do Instituto Avon
Debatedoras:
Vera Aldrighi – socióloga, especialista em pesquisas de opinião e comportamento, é diretora da Vera Aldrighi Clínica de Comunicação e Marketing.
Camila Lainetti – estudante de engenharia da Escola Politécnica da USP, integra o Grupo PoliGen de Estudos de Gênero da Politécnica/USP, participantes da maratona Hackers usam tecnologia para combater violência contra a mulher, realizado em 2014 no Congresso Nacional.
Mediadora:
Joana Chagas – representante do Escritório da ONU Mulheres no Brasil.
13h15 – Painel 2 – Relacionamentos afetivos (namoro, rolinho, ficante: O aprendizado e a prática do controle) – Muitos jovens sequer reconhecem como violência práticas como: a proibição de realizar atividades de lazer, manter amizade com pessoas do sexo oposto e usar certas roupas ou tipos de maquiagem; além do monitoramento de ligações e mensagens no celular ou das postagens no Facebook.: a educação para resolver conflitos por meio da violência; a violência psicológica como forma de manter controle e garantir a submissão; e as formas de disseminar entre os jovens uma cultura de paz e respeito com a individualidade e a diversidade serão apresentadas nesta pesquisa.
Exposição de caso:
Ana Paula Alves – artista plástica, professora de Artes, grafiteira e integrante da Rede Nami, irá falar sobre sua experiência com a violência no namoro e de como o ativismo a ajudou a superar os traumas da relação violenta.
Debatedoras:
Silvia Chakian – promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, é coordenadora do Gevid – Grupo de Atuação Especial de Enfrentamento à Violência Doméstica do MPSP)
Bárbara Lopes – jornalista, integra a Área de Juventude da ONG Ação Educativa, que oferece apoio e capacitação a jovens e educadores.
Heloísa Buarque de Almeida – professora do Departamento de Antropologia da FFLCH/USP, é pesquisadora dos temas de gênero, mídia, consumo, família e corpo e atualmente coordena uma pesquisa sobre estupros no campus da USP.
Mediadora:
Patrícia Zaidan – editora da revista Claudia.
15h – Painel 3 – Cyber vingança: quando as redes sociais tornam-se ferramentas para a violência contra a mulher – Os tribunais brasileiros recebem cada vez mais casos de “cyber vingança” ou “pornô de vingança”, o compartilhamento pela internet de fotos e vídeos íntimos com o propósito de ameaçar e/ou causar humilhação e constrangimento à vítima. Neste painel, serão debatidos os fatores que vêm contribuindo para a disseminação dessa prática criminosa, as mudanças legislativas que estão sendo implementadas ou estão em discussão e os danos que esse tipo de violência provoca às vítimas
Exposição de caso:
Rose Leonel – jornalista, vítima de cyber vingança, fundou a ONG Marias da Internet para atuar no apoio terapêutico e orientações jurídicas para vítimas.
Debatedores:
Beatriz Accioly – pesquisadora do Núcleo de Estudos sobre Marcadores Sociais da Diferença do Departamento de Antropologia da FFLCH/USP, especialista no tema da violência contra a mulher na web.
Mario Higuchi – promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, titular da Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos do MPMG.
Marta Rodriguez de Assis Machado – professora da Escola de Direito de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas e pesquisadora do Núcleo Direito e Democracia do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap), com ênfase nos temas de responsabilidade e legitimidade democrática, racismo e gênero.
Mediadora:
Dolores Orosco – editora de comportamento da revista Marie Claire.
Serviço – Fórum Fale sem Medo
Data: 3 de dezembro, quarta-feira
Horário: Das 10h às 16h30
Endereço: Rua Gomes de Carvalho,1741 – Vila Olímpia – São Paulo
Evento exclusivo para convidados
Sobre as ações de responsabilidade social da Avon
Avon é uma empresa global líder em ações sociais com foco em causas que interessam especialmente à mulher. As ações sociais da empresa são coordenadas pela Avon Foundation For Women, maior entidade focada em causas voltadas para a mulher ligada a uma corporação. Até 2013, foram doados mais de US$ 957 milhões em mais de 50 países para as causas que mais afetam a mulher. A ação de responsabilidade social da empresa está concentrada na disseminação de informações, na conscientização, no apoio a pesquisas sobre o câncer de mama e na ampliação do atendimento a mulheres com esta doença, por meio da campanha Avon Breast Cancer Crusade (no Brasil, Avon contra o câncer de mama) e nos esforços para reduzir a violência contra a mulher, por meio da campanha Speak Out Against Domestic Violence (no Brasil, Fale sem Medo – não à violência doméstica). A Avon também atua de forma efetiva na prestação de auxílio em caso de desastres naturais e emergenciais em várias partes do mundo. Os folhetos de produtos Avon trazem itens criados especialmente para arrecadar fundos para as causas. Além disso, a empresa promove eventos com participação de milhares de pessoas em várias partes do mundo para gerar fundos e promover a conscientização da sociedade, e distribui materiais informativos divulgados pelos mais de 6 milhões de revendedores de produtos Avon em todo o mundo. No Brasil, as ações sociais relacionadas ao combate ao câncer de mama e à violência doméstica são coordenadas pelo Instituto Avon, que celebra uma década de ações voltadas para a mulher. Desde 2003, a organização já doou mais de R$ 57,7 milhões para projetos e ações relacionados a essas causas no país.
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