Jovens negros: trajetórias escolares, desigualdades e racismo

PASSOS, Joana Célia dos. – UFSC e NEN – joanap@terra.com.br
GT: Afro-brasileiros e Educação/ n. 21
Agências Financiadoras: Ação Educativa, Anped e Fundação Ford

Introdução

Foto: @NEENA_RANI

Embora a escolaridade média de negros e brancos tenha aumentado de forma contínua durante todo o século XX, quando se comparam as condições e trajetórias dos dois grupos percebemos que as desigualdades ainda são maiores no grupo negro.

a escolaridade média de um jovem negro com 25 anos de idade gira em torno de 6,1 anos de estudo; um jovem branco da mesma idade tem cerca de 8,4 anos de estudo. O diferencial de 2,3 anos de estudos entre jovens brancos e negros de 25 anos de idade é a mesma observada entre
os pais desses jovens. E, de forma assustadoramente natural, 2,3 anos é a diferença entre os avós desses jovens. Além de elevado o padrão de discriminação racial expresso pelo diferencial na escolaridade entre brancos e negros, mantém-se perversamente estável entre as gerações
(HENRIQUES, 2001, p. 26).

As diferenças no acesso e na permanência na escola têm contribuído para que negros e negras se
mantenham em desvantagem nos diferentes aspectos de suas vidas, quer seja no mercado de trabalho ou nos demais direitos básicos, como, saúde, habitação, saneamento, segurança, alimentação, lazer, etc. Desta maneira, não é mais possível negar que o sistema educacional brasileiro é excludente.

 

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