150 milhões de afrodescendentes ficaram fora das recentes conquistas sociais
Para ter menos acesso à educação, mais possibilidades de morrer durante o parto ou nos primeiros meses de vida, ganhar menos dinheiro ou ter praticamente vetada a participação na política, na América Latina basta uma única condição: ter a pele mais escura.
Segundo dados das organizações internacionais, os afrodescendentes da América Latina têm uma probabilidade duas vezes menor de ter acesso a escolas secundárias que as pessoas de raça branca.
No Brasil, as mulheres afrodescendentes são o segmento com menor ingresso de toda a população. Sua participação na vida política é mínima, e só uma pequena fração foi escolhida alguma vez como representante no parlamento.
No Equador, a taxa de mortalidade infantil na cidade de Esmeraldas (de maioria afrodescendente) é o dobro da média nacional. Na costa do Pacífico da Colômbia, onde também é predominante a população de descendência africana, esta taxa é quatro vezes maior que a média nacional.
Leia matéria completa no El País