Marília tem 20 processos de racismo na Justiça

Rede Bom Dia –

Movimento Negro acha pouco e reclama da dificuldade de obter provas

 

 

Marília tem aproximadamente 20 processos de discriminação racial que tramitam na Justiça. A informação é do advogado e militante do movimento negro na cidade, Roberto Sabino.

Ele acompanha atualmente na Justiça seis casos de discriminação racial e afirma que o número é pequeno em razão da dificuldade das vítimas em obter provas. “A pessoa ofendida tem que produzir provas, conseguir testemunhas e isso é muito difícil. Com isso, muitos casos não se transformam em ação”, disse Sabino.

O advogado afirma que, apesar da dificuldade de provar o preconceito, houve avanços para a comunidade negra, principalmente em relação à visibilidade social

“Hoje, em razão do aumento do poder aquisitivo da população mais pobre, o negro está mais inserido no mercado consumidor e também no mercado de trabalho. Vemos a mão-de-obra negra em todos os setores”, observa.

Sabino atribui o fato ao papel que o movimento negro desempenhou na conscientização da sociedade.

Ações afirmativas por parte do governo também contribuem para maior visibilidade do negro. Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, a Defensoria Pública do Estado de São Paulo está distribuindo uma cartilha para informar a população sobre seus direitos e providências a serem tomadas em casos de racismo ou preconceito.

Em Marília, a Defensoria Pública também distribui a cartilha. O órgão estadual fica na avenida Sampaio Vidal, 132, Centro.

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