“Me chamavam de Xica da Silva, Mônica e Pilar, até o dia que passaram a me chamar de Tristeza”

ANA (NOME FICTÍCIO) É mulher, negra e trabalhadora rural da região norte do Centro-Oeste do país. Ela começou a trabalhar aos 7 anos, quando pegou no cabo da enxada pela primeira vez para ajudar a sua família na lavoura, nas terras que seus pais arrendavam, para garantir o alimento e uma renda mínima para viver.

Por Leandro Barbosa, do The Intercept

Anos mais tarde, na adolescência, “aprendeu na prática a ser cozinheira profissional”, ofício que exerceu por anos nas casas da elite da capital do estado em que ainda mora e que não revelaremos, assim como a atual idade de Ana, por questões de segurança. Nessa altura da vida, ela já não estudava mais, seu último ano na escola foi a 5ª série do ensino fundamental. Na juventude, cozinhou até mesmo em “casa de artista”, lembra.

Já adulta, trabalhou como catadora. Era do lixo que vinha a sua renda mensal de 250 reais. Foi graças ao serviço de gente como Ana que a cidade ganhou um aterro sanitário. Mas, como aprendeu com a sua família, o sustento não vem apenas de um lugar. E, como muitos pobres da zona rural, Ana passou a buscar seu ganha-pão de cidade em cidade.

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