Morreu na madrugada deste domingo, 31, em São Paulo, Marina Garlen, ativista do movimento LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Ela representava a Bahia em um evento do Dia Nacional da Visibilidade Trans, na capital paulista.
Do A Tarde
Marina Garlen, que era baiana, teria passado mal durante a madrugada, chegou a ser atendida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu. A causa da morte ainda é desconhecida.
Além de militante, Marina também ocupava a cadeira de conselheira de Cultura LGBT do Ministério da Cultura. Ela também atuava como cabeleireira, maquiadora e artista performática,
De acordo com uma publicação feita por Marcelo Cerqueira, presidente do Grupo Gay da Bahia (GGB), em seu perfil no Facebook, o sepultamento de Marina deve acontecer na próxima terça-feira, 2, em Simões Filho (Região Metropolitana de Salvador), onde a família possui um jazigo.
O translado do corpo para o estado depende agora da liberação do Instituto Médico Legal (IML) de São Paulo.
Marina foi uma das 95 candidatas transexuais que utilizaram o nome social para se inscrever no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2014, com autorização do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).