Inaugurado em 2004, o Museu Afro Brasil (@museuafrobrasilemanoelaraujo) idealizado pelo artista plástico negro, Emanoel Araújo (1940-2022) comemora hoje (23) 20 anos de história. Embora muitos não saibam “devido ao racismo estrutural”, ele fica localizado dentro do Parque do Ibirapuera, na capital paulista. E é mais um monumento de empoderamento e resistência negra.
Em seu acervo há mais de 8 mil obras e mais de 20 mil itens relacionadas a história, arte e religiosidade, através de pinturas, esculturas, fotografias e documentos, com a proposta de preservar as memórias que certamente auxiliarão no ensino sobre a cultura afro-brasileira. Além de contribuir para as diásporas afro-brasileiras, responsáveis principalmente pela identidade e formação cultural do país.
Um passeio pelo museu, nos leva a refletir sobre as influências das raízes africanas, sua força e resgate da herança que muitas vezes foram apagadas da história real. Além de visitas presenciais, o museu oferece acesso online ao seu grande acervo. Formas de manter viva as tradições negras e mostrar o quanto são importantes para nossa atual sociedade.
Para celebrar este aniversário a direção artística, na figura de Hélio Menezes (@helio.menezes), vai trazer três exposições para rememorar sua história, com o intuito de fortalecer a luta de preservação de nossa memória e promoção da diversidade cultural, a partir do patrimônio afro-brasileiro formador de nossa nação.
As exposições comemorativas são: 1) “Uma História do Poder na África“, que apresenta a construção das civilizações, evidenciando o Egito Antigo; 2) “Popular, Populares“, trazendo a multiplicidade da arte popular brasileira e o desafio da marginalização desses artistas e 3) “Pensar e Repensar, Fazer e Refazer“ que mostra o museu como espaço de transformações, eterna resistência e homenagens como demonstração de recompensa à artistas como: Carolina Maria de Jesus e Ruth de Souza