As redes sociais já ocupam boa parte da vida das pessoas ao redor do mundo. No Brasil, quase 100 milhões de habitantes já têm perfil on-line e estão conectados a algum tipo de rede. Em um cenário que não para de crescer, a tecnologia assume um novo papel como instituição de ensino e referência.
Todos os dias as pessoas utilizam sites como Google, Facebook, Youtube e outros mecanismos para se relacionar, pesquisar conteúdos, curtir os amigos, os vídeos e as fotos mais quentes. A fonte de informação é vasta e também altamente desfragmentada.
O educador, antes símbolo de conhecimento e fonte de repostas confiáveis, hoje segue na segunda hipótese de referência e consulta na cabeça de nossas crianças, jovens e de muitas pessoas em geral. Em uma consciência coletiva virtual que reflete nosso real universo, a internet passou a ter um papel importante na geração de conhecimento e aprendizagem do indivíduo. Mas como confiar?
A internet é um mundo amplo com locais incríveis, entretenimento e fonte inesgotável de atividades e informações. Sob outra ótica, muitas vezes perigoso, obscuro e ainda mal organizado em várias áreas.
O tempo hoje representa um dos maiores valores de liberdade e a tecnologia deve contribuir para a otimização das buscas, aprendizagens e necessidades das pessoas. Vivemos em um momento contemporâneo onde a maior significância dos saberes é dinâmica e muda todos os dias. Em apenas algumas décadas atrás o indivíduo graduado acabava garantindo uma posição consolidada no mercado e quase sempre passava muitos anos em um mesmo local.
Esta cultura praticamente ficou para trás, e a rotatividade do mercado de trabalho é cada vez maior, inclusive com a criação de posições nunca antes sonhadas, como a prestação de serviços a distância, o chamado home office, em franco crescimento mundo afora.
O conhecimento livre a aberto oferecido pela Internet proporciona às pessoas a capacidade de aprender, reciclar e atualizar suas áreas de conhecimento e formação. O corpo que não se move não se atualiza, logo fica para trás.
O conhecimento saiu de dentro das grandes instituições, empresas e centros, para a um toque de distância de cada pessoa, disponível, dinâmico e altamente rico. Parece que o futuro das redes sociais, educação e evolução da nossa sociedade repousam na organização dos conhecimentos e confiança das informações na Internet.
Arthur Piccolo
Cofundador e CEO da Bilgow.
Fonte: Monitor Mercatil