Para o Itaú Cultural, morte de Emanoel Araújo reforça premência de fortalecer o caminho da cultura afro-brasileira

De sua primeira exposição em 1959, na Bahia, onde nasceu, ao Museu Afro Brasil, que fundou no Parque Ibirapuera, em São Paulo, em 2004, e do qual foi curador-chefe até a sua morte, Emanoel Araújo desenhou um  percurso em exaltação e valorização da negritude e da arte afro-brasileira.

“Além de grande artista visual e  de um grande intelectual, Emanoel foi uma pessoa fundamental para diminuir as barreiras e a fronteira da cultura afro-brasileira. É um legado que ele nos deixa, a que a sociedade e as instituições culturais devem dar continuidade”, diz Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural. “Ele é mais do que uma referência moderna e contemporânea. Emanoel lutou pela diversidade e o reconhecimento e valorização das ancestralidades, e defendeu as artes, como um todo, trazendo grande contribuição para a afro-brasilidade em todos os aspectos”, conclui ele.

Saiba mais sobre Emanoel Araújo em: https://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa662/emanoel-araujo

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