Essa coisa de nascer diferente em uma sociedade, hegemonicamente, pré- programada, não é fácil. Às vezes é um permanente risco. Viver nem sempre é fácil, nem a vida é todo dia, cheia de sorrisos e abraços calorosos, como as postagens nas redes sociais .
Por Arísia Barros, da Carta Maior
Nascer diferente desperta nos gestos e em alguns tipos humanos uma aspereza latente, a intolerância que não respeita, que agride e magoa auto-estima.
São tantas as travessias nesse tempo de construir a auto estima aliada a identidade social.
Sim, é preciso um gigantismo de forças para continuar caminhando, mas, perceba, se tem alguém que guarda um estoque de coragem é você.
Você chegou até aqui e já venceu muitas batalhas.
Agüente firme, a vida, quando em vez, apresenta-nos as travessias bruscas, que às vezes assustam, mas, por outro lado é um convite a fartura de aprendizados.
Por favor, não desista!
Nem todo ambiente é hostil.
Tem as travessias da delicadeza, aquelas quando a gente se depara com pessoas cheias de luz, que trazem brilho para nossa vida. Gente com feições bem definidas, que chamamos de parceir@s da caminhada.
Não chore ,ainda, todas suas lágrimas. Reserve um estoque para os grandes e bons momentos de vitórias e contentamento, porque acredite, eles virão.
Tenha fé na sua fé, dona menina e continue trilhando o caminho.
Um passo atrás do outro.
Você é linda, mulher e poderosa.
Preserve o fôlego da crença e saia pelo mundo garimpando sonhos.
Não permita que ninguém os roube.
Não permita.
Bom domingo, minha amiga!