Fonte: AnsaLatina / Itália
ROMA, 23 JUN (ANSA) – Parlamentares de países africanos, asiáticos e europeus, que estão reunidos em Roma, pediram hoje que os países-membros do G8 (grupo dos sete países mais industrializados e a Rússia) destinem US$ 60 bilhões em cinco anos para programas de promoção da saúde da mulher.
Os 56 legisladores que participam da conferência “Políticas Estratégicas em Tempos de Crise” pedem que o dinheiro seja utilizado para reforçar sistemas de saúde, combater a Aids, a tuberculose e a malária.
De acordo com os parlamentares, com esse montante, ainda seria possível aprimorar serviços de emergências obstetrícias, formar profissionais da área da saúde, baratear o custo de métodos contraceptivos e promover políticas de desenvolvimento que protejam as crianças e seus direitos.
Os membros do G8 se reunirão entre os dias 8 e 10 de julho, na cidade italiana de L’Aquila, que foi devastada em abril por um terremoto de 5,8 graus na escala Richter.
“Este G8 tem a oportunidade única de assumir a liderança política para manter a fé nos empenhos assumidos sobre a saúde global, em particular sobre a saúde materna e infantil”, destacam os parlamentares no apelo feito ao grupo.
Os legisladores consideram que os cortes nos financiamentos de políticas de cooperação ao desenvolvimento dos muitos países agravam a condição da mulher no mundo.
Eles lembram que, a cada oito minutos, uma mulher morre de parto e mais de um bilhão de pessoas no mundo, na maioria das vezes mulheres e crianças, não têm acesso a um sistema de saúde pública adequado. (ANSA)