Infelizmente, casos de discriminação ainda são uma constante em nossa sociedade. Pior ainda é que, por medo ou desinformação, muitos deixam de formalizar, junto à polícia, a discriminação que sofrem. É preciso que, cada vez mais, sejam feitas campanhas de conscientização para que as denúncias sejam oficializadas. O medo não pode ser censor.
E quando se fala em discriminação, há de se pensá-la em todos os âmbitos. Raça, cor, religião e opção sexual são apenas alguns dos exemplos.
Não se pode conceber que pais ainda eduquem seus filhos incentivando a intolerância. O intolerante de amanhã pode ser aquele que, hoje, pratica o bullying em sala de aula e não sofre repreensão da família e da escola. Em um mundo em que as informações estão ao alcance das mãos, cada vez mais, é preciso salientar que a educação vem, e deve continuar vindo, de berço, de dentro de casa.
Para ser cidadão é preciso muito mais que ter título de eleitor, documentos pessoais e ser pagador de impostos. Para ser cidadão, é preciso respeitar ao próximo. É preciso que se tenha consciência da existência de direitos e deveres.
Somente a coragem de denunciar pode fazer com que o preconceito e a discriminação deixem de ser uma constante. Além: é imprescindível, ainda, que aqueles que testemunhas atitudes preconceituosas não sejam omissos. Se você presencia uma situação de preconceito e não toma atitudes, está contribuindo para a perpetuação da intolerância.
O caráter não se mede pela cor da pele, ou pelo grau de escolaridade, pela opção sexual ou religiosa. O caráter se mensura pelas ações. A discriminação é um crime que pode ser combatido com educação, bom senso e respeito.
Fonte: Diário dos Campos