Projeto ‘Sexualidade e Ignorância’ reflete sobre sofrimento causado por homofobia (FOTOS)

Você já ouviu ofensas por ser gay? Estas pessoas, já.

Por Diego Iraheta Do Brasil Post

E as palavras reverberaram, marcando a dor por ser diferente:

o-AFEMINADO-900

Expor as feridas de pessoas que foram discriminadas por causa da orientação sexual é o objetivo da galeria Sexualidade e Ignorância, produzida por estudantes da Jornalismo Júnior, empresa dos alunos de jornalismo da USP (Universidade de São Paulo).

Inspiradas no ensaio “Ah, branco, dá um tempo!, sobre racismo na UnB (Universidade de Brasília), as fotógrafas Carolina Tiemi e Natalie Majolo foram para as ruas colher depoimentos de vítimas de homofobia:

o-GAY-BRASIL-900

 

A iniciativa foi divulgada em diversas comunidades LGBT de universidades paulistas. E o resultado: dezenas de pessoas decidiram representar seu sofrimento, conforme conta o diretor de audiovisual da Jornalismo Júnior, Marcos Vinícius Nona:

“A adesão foi muito grande. Foi ótimo ver o pessoal sujando a mão de tinta e escrevendo cartazes. Eu ouvi as histórias por trás de cada frase. Muitas pessoas se emocionaram, ficavam emocionadas ao lembrar [os insultos]. É a evidência de que aquela agressão verbal pode deixar uma cicatriz pelo resto da vida.”

slide_440216_5800856_compressed

“A adesão foi muito grande. Foi ótimo ver o pessoal sujando a mão de tinta e escrevendo cartazes. Eu ouvi as histórias por trás de cada frase. Muitas pessoas se emocionaram, ficavam emocionadas ao lembrar [os insultos]. É a evidência de que aquela agressão verbal pode deixar uma cicatriz pelo resto da vida.”

O ensaio também remete a outro projeto feito em Blumenau (SC).

O propósito da fotógrafa Sabrina Marthendal foi retratar as vítimas de homofobia no interior do País.

o-GAY-BRASIL-900 (1)

 

E você? O que já ouviu por ser diferente? Deixe seu comentário para gente.

+ sobre o tema

Thânisia Cruz e a militância que profissionaliza

“O movimento de mulheres negras me ensina muito sobre...

Assistência ao parto avança no Brasil, mas pré-natal ainda preocupa

Dados da maior pesquisa sobre parto e nascimento no...

Cidinha da Silva: ‘Autores brancos são superestimados na cena literária’

Quando Cidinha da Silva empunha a palavra, o mundo se desnuda...

para lembrar

Thânisia Cruz e a militância que profissionaliza

“O movimento de mulheres negras me ensina muito sobre...

Assistência ao parto avança no Brasil, mas pré-natal ainda preocupa

Dados da maior pesquisa sobre parto e nascimento no...

Cidinha da Silva: ‘Autores brancos são superestimados na cena literária’

Quando Cidinha da Silva empunha a palavra, o mundo se desnuda...
spot_imgspot_img

Thânisia Cruz e a militância que profissionaliza

“O movimento de mulheres negras me ensina muito sobre o ativismo como uma forma de trabalho, no sentido de me profissionalizar para ser uma...

Assistência ao parto avança no Brasil, mas pré-natal ainda preocupa

Dados da maior pesquisa sobre parto e nascimento no Brasil mostram avanços expressivos na prática hospitalar. A realização de episiotomia, o corte do canal vaginal com...

Cidinha da Silva: ‘Autores brancos são superestimados na cena literária’

Quando Cidinha da Silva empunha a palavra, o mundo se desnuda de máscaras e armaduras: toda hierarquia prontamente se dissolve sob sua inexorável escrita. Ao revelar...