Você já ouviu ofensas por ser gay? Estas pessoas, já.
Por Diego Iraheta Do Brasil Post
E as palavras reverberaram, marcando a dor por ser diferente:
Expor as feridas de pessoas que foram discriminadas por causa da orientação sexual é o objetivo da galeria Sexualidade e Ignorância, produzida por estudantes da Jornalismo Júnior, empresa dos alunos de jornalismo da USP (Universidade de São Paulo).
Inspiradas no ensaio “Ah, branco, dá um tempo!“, sobre racismo na UnB (Universidade de Brasília), as fotógrafas Carolina Tiemi e Natalie Majolo foram para as ruas colher depoimentos de vítimas de homofobia:
A iniciativa foi divulgada em diversas comunidades LGBT de universidades paulistas. E o resultado: dezenas de pessoas decidiram representar seu sofrimento, conforme conta o diretor de audiovisual da Jornalismo Júnior, Marcos Vinícius Nona:
“A adesão foi muito grande. Foi ótimo ver o pessoal sujando a mão de tinta e escrevendo cartazes. Eu ouvi as histórias por trás de cada frase. Muitas pessoas se emocionaram, ficavam emocionadas ao lembrar [os insultos]. É a evidência de que aquela agressão verbal pode deixar uma cicatriz pelo resto da vida.”
“A adesão foi muito grande. Foi ótimo ver o pessoal sujando a mão de tinta e escrevendo cartazes. Eu ouvi as histórias por trás de cada frase. Muitas pessoas se emocionaram, ficavam emocionadas ao lembrar [os insultos]. É a evidência de que aquela agressão verbal pode deixar uma cicatriz pelo resto da vida.”
O ensaio também remete a outro projeto feito em Blumenau (SC).
O propósito da fotógrafa Sabrina Marthendal foi retratar as vítimas de homofobia no interior do País.
E você? O que já ouviu por ser diferente? Deixe seu comentário para gente.