Fonte: Destak/Lusa
O casal Obama pediu emprestadas 47 obras de arte aos museus de Washington, a maioria de pintores contemporâneos norte-americanos, para decorar as paredes da Casa Branca, revelou o Gabinete da Primeira Dama, Michelle Obama.
Entre os quadros escolhidos, cuja lista foi divulgada na terça-feira, figuram sete telas de artistas negros, nomeadamente uma obra de Glenn Ligon, artista que explora os temas da política e da raça utilizando nas suas tela textos, néons e fotos.
As obras foram pedidas a cinco museus, entre os quais figuram a National Gallery of Art e o museu da escultura Hirshhorn.
O pintor William Johnson, do movimento de renovação da cultura afro-americana “Renascimento de Harlem”, está representado por quatro cenas ‘naif’, assim como Alma Thomas, uma das primeiras mulheres pintoras afro-americanos, nome da pintura abstracta.
Foram escolhidas várias peças de cerâmica ou de arte dos nativos americanos. George Catlin, o retratista dos costumes indígenas no século XIX tem um lugar de destaque na residência presidencial com uma dezena de quadros.
Entre os mais clássicos, só um pôr do Sol (Sunset) melancólico de Winslow Homer e dois bronzes de bailarinas de Degas, enquanto os pintores abstractos Mark Rothko, Josef Albers, conceptuais como Edward Corbett e Jasper Johns, ou ainda da pop-art como Edward Ruscha estão bem representados.
Do outro lado do Atlântico, para além de Degas, há naturezas mortas de Giorgio Morandi ao lado de uma impressão de Nice por Nicolas de Stael.
Segundo o comissário para as Artes da Casa Branca, William Allman, a escolha dos Obama ” demonstra um interesse pela verdadeira arte moderna “.