Dirigir um filme da grife Marvel é confirmar seu lugar no topo da cadeia alimentar de Hollywood – e se essa direção for assinada por uma mulher negra, então confirma-se também a força de tal empoderamento dentro da maior indústria do cinema mundial. Por seu talento mas também pela representatividade que seu nome e sucesso significa é que se celebra a importância do anúncio de Nia DaCosta como diretora de “Capitã Marvel 2”, tornando-se a primeira mulher negra a dirigir um longa metragem da Marvel Studios.
A produção do segundo filme da Capitã Marvel foi naturalmente adiada por conta da pandemia do coronavírus, e o prazo para sua chegada aos cinemas de todo mundo mudou para 2022. Não há maiores informações sobre o filme nem sobre seu enredo: a única novidade já revelada é que este não será ambientado nos anos 1990 como no primeiro longa da série, mas sim nos tempos atuais. DaCosta assinará a direção substituindo a dupla Anna Boden e Ryan Fleck, responsáveis pelo primeiro “Capitã Marvel” com imenso sucesso – o filme de 2019 foi o primeiro de uma super-herói mulher a superar a marca de 1 bilhão de dólares de rendimento.
O reconhecimento pelo trabalho de DaCosta começou com o curta metragem “Night And Day” e depois a produção do filme “Little Woods”, em 2018. A partir de tal destaque, Jordan Peele selecionou a diretora para assinar o remake “A Lenda de Candyman”. O filme tinha estreia marcada para junho, mas a pandemia adiou a chegada aos cinemas inicialmente para setembro e depois para outubro.
Nada nesse momento está garantido para a indústria do cinema por conta dos dilemas impostos pela pandemia, mas a estreia de “Capitã Marvel 2” nesse momento está prevista para julho de 2022.