No sábado, dia 12 de Dezembro de 2009, três estudantes de medicina de uma faculdade particular de Ribeirão Preto, foram acusados de racismo contra um trabalhador negro de 55 anos. Os três são estudantes de medicina, pagam uma mensalidade de aproximadamente 3.000 reais, portanto, são filhos da classe média alta. Vale recordar que, em Ribeirão Preto, uma jovem “prostituta” foi arrastada pelas ruas e avenidas da cidade e até agora nada de julgamento do acusado por este ato. Em Brasília um Índio foi queimado num ponto de ônibus, por três jovens de classe média alta, e nada de punição. Três casos de impunidade em que as vítimas são um negro, uma prostituta e um índio. E dizem que no Brasil não existe RACISMO. Mas justiça, existe neste país?
O crime de racismo é inafiançável e pode chegar a três anos de prisão, mas em todos estes casos os envolvidas estão em liberdade.Talvez os homens do judiciário não percebam o racismo na sociedade brasileira? Será a igualdade jurídica uma ilusão em terras tupiniquim?
A sociedade espera respostas, apurações e justiça.
Antonio Carlos Lopes Petean, coordenador da área de relações étnica-raciais da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto e, também, um cidadão ribeiraopretano e brasileiro indignado.