Representantes de Harvard, Stanford, Duke e de outras universidades dos EUA farão palestra em São Paulo sobre processo seletivo

Representantes da Universidade de Harvard, de Stanford, Duke, Pensilvânia e Georgetown estarão em São Paulo no próximo dia 6 (quarta-feira) para falar sobre o processo seletivo de seus cursos de graduação.
no Brasil Post  por  Luiza Belloni

Getty Images/iStockphoto

A palestra acontecerá no Colégio Móbile, em Moema, zona Sul da capital, das 19h às 20h30. Os interessados podem confirmar presença gratuita através deste link.

Além de apresentarem as etapas dos processos seletivos da graduação de suas instituições, os representantes vão responder dúvidas sobre os cursos, universidades, possibilidade de bolsa de estudos, entre outras possíveis questões do público. Não há limite de idade para participar do evento.

É preciso lembrar que toda a apresentação e o tempo para perguntas e respostas serão em inglês, sem tradução para o português.

Diferente do que acontece no Brasil, onde a principal porta de entrada para o ensino superior é o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), a seleção nas universidades americanas requer outros processos, como cartas de recomendação, entrevistas, testes de idiomas, entre outras etapas.

“Harvard deveria ter mais brasileiros”

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o vice-reitor de Relações Internacionais da Universidade de Harvard, Jorge Dominguez, de 70 anos, afirmou que os alunos brasileiros têm feito um “trabalho extraordinário” em Harvard e que, em sua opinião, a instituição deveria recrutar mais deles.

“Se perguntamos quantos brasileiros devem estudar em Harvard, a resposta é simples: mais. Estou bastante feliz com o aumento de brasileiros nos últimos anos, que foi bastante expressivo. Mas queremos ainda mais.”

Atualmente, 104 entre os 21 mil estudantes da instituição americana são brasileiros – maior número em toda a história. Parece pouco, mas é um crescimento de 70% nos últimos oito anos.

“É a primeira vez que ultrapassamos o patamar de 100, o que faz com o País já esteja entre as dez nações que mais enviaram alunos a Harvard no ano. É verdade que há menos brasileiros do que chineses ou indianos, mas esses países são maiores do que o Brasil. O modo como penso isso é que há mais brasileiros em Harvard do que pessoas do Japão, um país desenvolvido, ou da França, por exemplo. O Brasil está na frente da maioria dos países europeus.”

veja também:

 16 sites para estudar de graça para concursos públicos

+ sobre o tema

A Cor ou Raça nas estatísticas educacionais: Uma análise dos instrumentos de pesquisa do Inep

Compreender as desigualdades raciais na educação brasileira envolve colocar...

Cerca de 50 mil alunos fazem prova de avaliação internacional do Pisa nesta semana

- Fonte: G1 - Vestibular e Educação - Cerca de...

Ações pelo estudo da Cultura afro

A professora de literatura Adiles da Silva Lima, 58...

Mais de 25 mil professores se inscrevem para a capacitação do MEC

Até a última sexta-feira (24), 47% das 54 mil...

para lembrar

Brasil ocupa 6º lugar em avaliação sobre disparidade salarial entre gêneros

O Brasil tem uma das maiores diferenças entre salários...

Sisu abre inscrições de 228 mil vagas para 131 universidades

Alunos que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio...

Sobre ser o suficiente

Já faz alguns dias que não me sai da...

19 federais decidem usar o Enem como vestibular unificado

Fonte: Folha de São Paulo - Cotidiano - Divulgação/ Enem Pelo...
spot_imgspot_img

Unilab, universidade pública mais preta do Brasil, pede ajuda e atenção

A Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) surgiu com a proposta de fazer a integração de alunos de países africanos de língua...

Cotas, sozinhas, não acabam com a desigualdade

Há uma demanda crescente para que as universidades de alto prestígio (ou de elite) aumentem a diversidade étnico-racial e socioeconômica de seus alunos. Nessa...

Primeira médica de quilombo baiano criou cursinho pré-vestibular

"Eu era um ponto preto em uma folha branca", ouvia Marina Barbosa, 32, de um professor durante a graduação em medicina. Hoje formada pela UFBA...
-+=