São brancos, saudáveis, usam roupas normais e não têm tatuagens diz delegado Alfredo Jang sobre homofóbicos

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Com essa frase, o delegado Alfredo Jang defende o grupo de homofóbicos que atacou os jovens homossexuais na Avenida Paulista, na manhã de ontem

Pais ausentes, filhos homofóbicos

  – Familiares dos agressores estavam na delegacia. Apenas a mãe de um deles comentou o caso. Trata-se da publicitária Soraia Costa, 37. Segundo ela, os agressores – inclusive seu filho – estudam em uma escola do bairro Itaim Bibi, área nobre paulistana. Para justificar a ação violenta do filho de 16 anos e dos demais jovens ela disse: “Todos são crianças. Estão chorando. Foi uma atitude infantil. A palavra para descrever o que sinto não é vergonha, mas estou sensibilizada porque os meninos estão machucados”, disse a mãe do adolescente homofóbico.

Os menores agressores foram encaminhados para a Fundação Casa. O maior de idade foi indiciado por lesão corporal gravíssima e formação de quadrilha. De acordo com o delegado os jovens não fazem parte de grupo de skinheads. “São brancos, saudáveis, usam roupas normais e não têm tatuagens”, disse o delegado Jang.

Tal pai, tal filho

– Para justificar a agressão gratuita, os jovenzinhos homofóbicos e filhos de papai e mamãe, disseram que agrediram os gays porque foram “cantados”. O pai de um dos agressores mostra a postura dos filhos diante do que declarou. Segundo afirmou, cogita a possibilidade de processar o gay que teria dado a “cantada” no seu filho por aliciamento de menores.

No entanto, se eximiu das suas responsabilidades do que prega o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que pune pais que deixam os filhos menores de idade na rua após às 22h. Os advogados dos burguesinhos homofóbicos vão dar entrada de um pedido na Vara da Infância e Juventude que não entre com o pedido de custódia, ou seja, de prisão dos adolescentes.

Fonte: Mundo Mais

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