Surpresa! Rebeca Andrade ganha de presente o aparelho do ouro das Olimpíadas de Tóquio

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Ginasta recebe do Comitê Olímpico do Brasil a mesa de salto, que veio diretamente do Japão

A lembrança dos Jogos Olímpicos de Tóquio não cabe na palma da mão. Pendurar no pescoço, como faz com a medalha de ouro, não chega a ser uma opção para a ginasta Rebeca Andrade. Nesta quarta-feira, no CT do Time de Treinamento do Time Brasil, no Rio de Janeiro, a campeã olímpica foi surpreendida pelo Comitê Olímpico do Brasil com a mesa de salto. A entidade trouxe o aparelho diretamente do Japão e deu de presente para a atleta.

– O fornecedor entrou em contato avisando sobre a intenção em fazer a doação do aparelho. Imediatamente, agilizamos a vinda do aparelho. Cuidamos de todos os trâmites. O aparelho veio, ficou empacotadinho, bem amarrado, num lugarzinho guardado no Centro de Treinamento para o dia da surpresa – contou Paulo Wanderley, presidente do COB.

E a surpresa foi real! Rebeca não fazia ideia da vinda do aparelho que a consagrou campeã olímpica no salto. Ela treinou pela manhã, participou de uma palestra com parceiros e retornou ao CT no início da tarde para a segunda sessão de treinamentos com o técnico Francisco Porath. Ao entrar no galpão, a ginasta se assustou com o tamanho da caixa que estava colocada em cima do solo, mas logo foi abrir para ver o que havia dentro.

– Não acredito! Eu estou muito feliz. É a mesa de Tóquio. Como eu vou levar para casa? – brincou ela.

– É melhor deixar aqui, né?! E bem ali naquele canto, que é o melhor lugar para ficar esse presentão.

O canto escolhido por Rebeca no CT é onde ficam os demais aparelhos de salto. A mesa de Tóquio será destaque não apenas por ter garantido primeiro ouro olímpico da ginástica, mas também pelo design caseiro. O paranaense Siegfried Fischer foi quem fez o desenho, em 1993. A estreia foi nos Jogos do Rio, em 2016. Na ocasião, a mesa foi batizada com o nome de “Rio”.

– Mas quis o destino que a mesa viajasse ao Japão e uma brasileira conquistasse o ouro. Agora, a mesa está aqui novamente, e com a campeã. Muito justa a homenagem – disse Erlo Fischer, filho de Siegfried, falecido em 2003 depois de ter aberto o caminho do Brasil na ginástica. Foi ele o fundador da CBG.

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