28 artigos poderosos escritos por mulheres em 2017

Às vezes, a indignação coletiva se transforma em palavras de força.

Por Emma Gray, do Huff Post Brasil

As palavras ainda importam.

Houve momentos em 2017 quando parecia que a indignação iria me consumir por dentro. Às vezes, aquela raiva era paralisante. Quando há tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, como focar nossas energias?

Nesses momentos, foi sempre a leitura que me empurrou e também minhas colegas à ação ― um artigo sobre a Marcha das Mulheres que nos fez sair de nossos sofás e participar, ou um artigo sobre um estrondoso filme de sucesso no verão que nos fez lembrar que a alegria pode ser um ato radical. Então, pela sexta vez, selecionamos uma lista com artigos que nos impactaram como leitoras no último ano.

Para entrar na lista, o artigo precisava ter sido publicado em 2017 (1), ter sido escrito por uma mulher (2) e estar disponível on-line (3). Abaixo estão 28 artigos que nos comoveram este ano. São uma lembrança de que, mesmo nos momentos mais sombrios, contar uma história é importante.

“Your Reckoning. And Mine.” (O seu acerto de contas. E o meu.)

Rebecca Traister, New York Magazine

Neste momento profundo de acerto de contas em relação à agressão e assédio sexual, todos estamos implicados, argumenta Rebecca Traister. Porque, quando você passa a vida sofrendo violações e sendo cúmplice de um sistema que as permite, o processo de acerto de contas coletivo é difícil. Traz uma autorreflexão dolorosa, ansiedade sobre uma iminente reação (“Um homem branco poderoso perdendo o emprego é a morte, e não se surpreenda se as mulheres acabarem sendo punidas pela onda de assassinatos”) e, potencialmente, a promessa de catarse e possível igualdade. Algumas mulheres, destaca Traister, podem perceber que esperaram a vida inteira para contar histórias que elas nem sabiam que carregavam.

“The Heart of Whiteness: Ijeoma Oluo Interviews Rachel Dolezal, the White Woman Who Identifies as Black” (O coração da branquitude: Ijeoma Oluo entrevista Rachel Dolezal, a mulher branca que se identifica como negra)

Ijeoma Oluo, The Stranger

Ijeoma Oluo queria evitar Rachel Dolezal, a mulher branca que se passou por negra durante uma década. Mas, quando isso se tornou impossível, decidiu entrevistá-la. O que se seguiu foi um impressionante trabalho de jornalismo, uma entrevista que realmente investiga o âmago do que impulsiona a relação que Dolezal tem com a negritude. Como escreve Oluo: “Não pude escapar de Rachel Dolezal, porque não posso escapar da supremacia branca. E foi a supremacia branca que disse a uma mulher branca infeliz e marginalizada que a identidade negra estava à sua disposição para adquiri-la.”

“Yes, This Is a Witch Hunt. I’m a Witch and I’m Hunting You.” (Sim, esta é uma caça às bruxas. Sou uma bruxa e estou te caçando)

Lindy West, The New York Times

Este artigo tem um dos melhores títulos do ano. E fica ainda melhor. Como destacado por Lindy West logo após a primeira rodada de acusações contra Harvey Weinstein, “as bruxas estão chegando, mas não para acabar com sua vida. Estamos vindo atrás de seu legado”. Com 2017 chegando ao fim, a caça continua.

“The Most American Terrorist: The Making of Dylann Roof” (O terrorista mais americano: a fabricação de Dylann Roof)

Rachel Kaadzi Ghansah, GQ

O impressionante e extenso perfil traçado por Rachel Kaadzi Ghansah de Dylann Roof, o jovem de 23 anos que assassinou em 2015 nove fiéis negros na Igreja Metodista Episcopal Africana Mãe Emanuel, em Charleston, Carolina do Sul, tenta responder a uma grande questão: como Roof se tornou “um dos assassinos mais frios de nossos tempos?”. Ghansah conversou com professores, colegas de classe, amigos e familiares do rapaz e concluiu que Roof é um aterrorizante presságio. Ele é “filho tanto do Zeitgeist [ambiente atual] supremacista branco da Internet como de seu entorno mais amplo […] É possível que Dylann Roff não seja nem um pouco anômalo, mas um emblemático de uma tempestade que se aproxima.”

“Every Parent Wants To Protect Their Child. I Never Got The Chance.”(Todos os pais querem proteger seus filhos. Eu nunca tive a chance)

Jenn Gann, The Cut

Para Jenn Gann, lutar por justiça para seu querido filho, que nasceu com fibrose cística, significa considerar que ele nunca deveria ter nascido. A investigação de Gann sobre casos “de nascimento injustos” ― nos quais pais de uma criança com uma doença congênita alegam que profissionais de saúde não os alertaram corretamente sobre o problema do filho antes do nascimento ― é profundamente pessoal, realista e dolorosa. Essa história complica a narrativa que as pessoas normalmente consideram quando discutem os termos “pró-vida” e “pró-escolha”. Depois de toda dor, humilhação e raiva reduzidos a registros, dinheiro e a quem fez o que, escreve Gann, “o amor que sinto por meu filho parece ser a única coisa que não pode ser tirada de mim.”

“Y’all Don’t Deserve Black Women” (Nenhum de vocês merece as mulheres negras)

Ashley Nkadi, The Root

O título diz tudo. “Chegará um dia quando a mesma nação que pisou sobre as mulheres negras correrá, gritará em nossas portas para salvá-las”, escreve Ashley Nkadi. “E vamos sussurrar ‘não’.”

“Harvey Weinstein Paid Off Sexual Harassment Accusers for Decades”(Harvey Weinstein fez acordos com acusadoras de assédio sexual por décadas)

Jodi Kantor and Megan Twohey, The New York Times

Este é o artigo jornalístico que desencadeou o acerto de contas. Jodi Kantor e Megan Twohey passaram meses elaborando esta reportagem sobre os anos de suposto assédio e agressão sexual por parte de Harvey Weinstein. Analisaremos as consequências desse excelente trabalho jornalístico ainda por muito anos.

“Inside Hillary Clinton’s Surreal Post-Election Life” (Por dentro da surreal vida pós-eleição de Hillary Clinton)

Rebecca Traister, New York Magazine

Há muito a dizer sobre Hillary Clinton, a igualmente amada e ultrajada mulher que quase se tornou presidente. Rebecca Traister traça o perfil de uma mulher cândida, exausta, poderosa, engraçada, preocupada, determinada e (compreensivelmente) com raiva, recuperando-se de uma campanha presidencial extenuante e que olha para um futuro incerto de uma nação pela qual trabalhou toda vida.

“An Algorithm Isn’t Always The Answer” (Um algoritmo não é sempre a resposta)

Maris Kreizman, The New York Times

Em uma época em que frequentemente recebemos nossas notícias, atualizações de nossas vidas, oportunidades de emprego e encontros amorosos via algoritmo, às vezes é saudável ― e francamente encorajador ― lembrar que “as melhores coisas da vida não são quantificáveis.”

“If Wonder Woman Can Do It, She Can Too” (Se a Mulher Maravilha pode fazer, ela também pode)

Jessica Bennett, The New York Times

Eu chorei na primeira vez que vi “Mulher Maravilha”. Jessica Bennett, que viu o filme no Brooklyn, rodeada de mulheres de todas as idades, vai direto ao ponto de por que espectadoras como eu tiveram uma reação tão intensa ao ver a super-heroína no cinema. “Havia algo profundamente visceral sobre isso: a representação de uma heroína que nunca soubemos que precisávamos, uma heroína cujo gênero era tudo, mas também nada.”

“The Spiritless Token” (O token sem espírito)

Doreen St. Felix, MTV News

Em janeiro, Doreen St. Felix mergulhou no enigma sobre a imagem pública, carreira e possível posição de Omarosa [Manigault, ex-assistente do presidente dos EUA, Donald Trump] dentro da Casa Branca. “Ela não subiu o suficiente para provocar qualquer emoção além de pena”, concluiu St. Felix. Em dezembro, ao tomar conhecimento de como a passagem de Omarosa pela Casa Branca terminou, a análise de St. Felix parece ainda mais vital.

“Women Aren’t Just Nags ― We’re Fed Up” (As mulheres não são simplesmente umas chatas — estamos cansadas)

Gemma Hartley, Harper’s Bazaar

Há uma razão pela qual o artigo de Gemma Hartley sobre trabalho emocional provocou tamanha reação. Além de ser uma perfeita mistura de ensaio pessoal e reportagem, também define um tipo de trabalho que as mulheres têm feito sem reconhecimento ou discussão pública há anos, décadas… a vida inteira.

“The Women I’m Thankful For” (As mulheres pelas quais sou grata)

Jennifer Weiner, The New York Times

Em um ano no qual às vezes foi difícil achar alguma coisa pela qual ser grata, a linda mensagem de amor de Jennifer Weiner às corajosas mulheres é um bálsamo editorial para a alma.

“Cardi B Was Made To Be This Famous” (Cardi B foi feita para ser famosa assim)

Allison P. Davis, New York Magazine

Cardi B é uma celebridade para o nosso tempo: uma rapper bombástica com um talento original e uma poderosa falta de vergonha sobre seu corpo, suas origens e seu sucesso monetário. O perfil de Allison P. Davis sobre a artista é tão divertido quanto o hit “Bodak Yellow” de Cardi.

“It’s Crazy to Bring Kids Into This World. It’s Also Worth It.” (É uma loucura trazer crianças a este mundo. Mas também vale a pena)

Lori Fradkin, Cosmopolitan

Após o atentado de Manchester, em que um terrorista matou 22 pessoas – muitas delas mulheres jovens e meninas – durante uma turnê de Ariana Grande na Inglaterra, Lori Fradkin tentou responder à pergunta: “Como você traz crianças a este mundo louco?” A resposta dela é tão irritante quanto básica: você simplesmente decide que vale a pena.

“The Protection Racket” (A balbúrdia da proteção)

Stassa Edwards, Jezebel

Quando começou a circular em outubro a lista anônima “Shitty Media Men” [com 70 nomes de homens da mídia que teriam cometido desde assédio até abuso sexual], esse material se tornou – como acontece com a maioria das coisas que circulam entre os jornalistas – uma fonte de discórdia e reflexão. De todos os textos escritos sobre a lista, o de Edwards é o melhor. “Se o debate sobre a Shitty Media Men revelou alguma coisa”, disse ela, “foi que não há maneira de uma mulher fazer uma acusação de assédio ou abuso sexual sem que seus métodos e motivos sejam submetidos a um minucioso escrutínio.”

“Who Didn’t Go to the Women’s March Matters More Than Who Did”(Quem não foi à Marcha das Mulheres importa mais do que quem foi)

Jenna Wortham, The New York Times Magazine

A Marcha das Mulheres, realizada no dia seguinte à posse de Donald Trump, tornou-se o maior protesto de um dia da história dos Estados Unidos. Foi um momento galvanizador e que mostrou seu poder de permanência, transformando as realizadoras nacionais da marcha – Tamika Mallory, Linda Sarsour, Carmen Perez e Bob Bland – em figuras públicas. Mas a multidão de 21 de janeiro, embora diversa em muitos sentidos, ainda era predominantemente branca. Nos dias após o protesto, Jenna Wortham expôs elegantemente as fissuras que existem na irmandade americana. “Embora mulheres negras compareçam [às marchas] apoiando mulheres brancas para promover causas que beneficiam movimentos como um todo, raramente vemos uma reciprocidade”, escreveu. “As coalizões formadas no sábado deverão se organizar em torno de questões maiores, questões que provarão ser mais urgentes nos próximos anos. Para quem elas estão marchando? Apenas para si mesmas?”

“Reflecting on One Very Strange Year at Uber” (Reflexão sobre um ano muito estranho no Uber)

Susan J. Fowler, Her Own Blog

Meses antes de Jodi Kantor e Megan Twohey começarem a revelar a dimensão da monstruosa forma com que Harvey Weinstein tratava as mulheres, Susan J. Fowler chamou a atenção do mundo para o tratamento das mulheres por parte do Uber. Não por acaso, a Time a reconheceu como uma das Silence Breakers [pessoas que romperam o silêncio] de 2017.

“The Personal Essay Boom Is Over” (O boom do ensaio pessoal acabou)

Jia Tolentino, The New Yorker

Houve um tempo em que sempre encontrávamos um ensaio pessoal nas publicações voltadas às mulheres. De Jezebel a xoJane, passando por HuffPost Women The Cut, as histórias em primeira pessoa reinavam absolutas – contadas com vários graus de autoconsciência, desenvoltura, edição e relevância. Jia Tolentino dá adeus à era do ensaio pessoal com sentimentos conflitantes: não há luto para esse gênero, mas talvez haja espaço para apreciar um tipo de escritura que permitiu que as pessoas “tentassem descobrir se tinham algo a dizer”.

“Heather Heyer Was The Alt-Right’s Worst Nightmare” (Heather Heyer foi o pior pesadelo da direita alternativa)

Chloe Angyal, HuffPost

Quando Heather Heyer foi assassinada em Charlottesville, Virgínia, morreu com ela uma feminista e ativista antirracismo. Heyer também partiu como uma mulher que expressava suas opiniões nos espaços públicos, que nunca havia se casado e não tinha filhos. Como explica Chloe Angyal, o fato de ser solteira e sem filhos fez dela o símbolo perfeito de tudo o que a direita alternativa despreza.

“Time Person Of The Year 2017: The Silence Breakers” (Personalidade do Ano 2017 da Revista Time: ‘Silence Breakers)

Stephanie Zacharek, Eliana Dockterman and Haley Sweetland Edwards, Time Magazine

Em 2016, Donald Trump foi eleito a “Personalidade do Ano” pela revista Time. Em 2017, sua presença ameaçadora foi substituída por um mar de mulheres que ousaram se manifestar e desencadearam um acerto de contas. Foi a justiça poética na capa de uma revista.

“Raising A Teenage Daughter” (Criar uma filha adolescente)

Elizabeth Weil with annotations by Hannah W. Duane, The California Sunday Magazine

Sempre sabemos coisas sobre os adolescentes de forma abstrata. O que estão comprando, o que estão destruindo, com o que se parecem… Tudo dito por adultos que mal podem se lembrar dessa época de suas vidas. (Na idade madura dos 30, não me sinto tão distante dos meus anos adolescentes; ainda assim, recordar a experiência de ter 13, 15 ou 17 com sentimentos autênticos parece uma tarefa hercúlea). Weil e sua filha, Duane, se esforçam para juntar duas perspectivas antagônicas – criar uma adolescente e ser essa adolescente em um único e belo texto. Weil escreveu o ensaio e Duane acrescentou comentários e correções. O resultado é simplesmente maravilhoso.

“I’m Done With Not Being Believed” (Estou farta de não acreditarem em mim)

Amber Tamblyn, The New York Times

Quando Amber Tamblyn contou no Twitter sobre o episódio em que James Wood tentou assediá-la quando tinha 16 anos, o veterano ator a chamou de mentirosa. Essa negação pública desencadeou algo dentro de Tamblyn. Ela revidou no The New York Times com uma clara mensagem: chega! Chega de silêncio porque o silêncio se tornou sufocante, e o preço a pagar é muito alto. “As mulheres que conheço, inclusive eu mesma, estão fartas […] de terem de demonstrar sua capacidade o tempo todo”, escreveu Tamblyn. “Estamos vendo que, quanto mais abrimos nossa boca, mais nos tornamos um coro.”

“Men of the World: You Are Not The Weather” (Homens do mundo: Vocês não são inevitáveis como o clima)

Alexandra Petri, The Washington Post

Alexandra Petri está cansada de ouvir muitos falarem de assédio sexual como se fosse algo inevitável. “Nada relacionado com isso é inevitável“, escreve ela, dirigindo-se aos homens. “Não estamos falando do clima. Vocês não são o clima, e seu colega não é o clima”. Amém, amém, amém.

“All The Angry Ladies” (Todas as mulheres com raiva)

Megan Garber, The Atlantic

As mulheres passaram décadas ocultando, pedindo desculpa e exibindo um sorriso forçado sobre sua própria ira. Em 2017, o dique que represava essa fúria se rompeu. Como disse Megan Garber: “Essa é uma verdade que os queimadores de bruxas e os zombeteiros aprenderam muito bem ao longo dos séculos: a raiva, inevitavelmente, transborda. É o que está acontecendo agora.”

“‘Girls Trip’ Celebrates The Unapologetic Sexuality of Black Women”(‘Viagem das Garotas’ celebra a sexualidade sem remorso das mulheres negras)

Zeba Blay, HuffPost

Viagem das Garotas, o desenfreado filme de verão que arrecadou mais de 130 milhões de dólares, tornou-se o primeiro longa dirigido, escrito, produzido e estrelado por negros a bater essa marca. Além de ser um completo deleite assisti-lo, o filme colocou em evidência as mulheres negras e sua sexualidade – e festejou tudo isso. Como diz Zeba Blay, Viagem das Garotas deixou claro para Hollywood que as mulheres negras “podem triunfar na bilheteria com dramas e produções sobre o movimento dos direitos civis dos negros nos EUA, mas também com comédias estridentes e absolutamente despreocupadas.”

“The End Of An Emo Era Is Breaking My Teenage Heart” (O fim da era emo está cortando meu coração adolescente)

Shannon Keating, BuzzFeed

Quando Shannon Keating descrevia a si mesma como uma “adolescente rude” enfrentando a escuridão que os adolescentes muitas vezes têm de lidar, a música da banda Brand New era o seu refúgio. Este ano, as acusações de comportamento sexual indevido contra Jesse Lacey, líder da Brand New, obrigaram Keating a pensar de novo sobre a banda que tanto a influenciou. “Embora hoje certamente sejamos mais conscientes, esperávamos que os homens que despertaram tantas emoções em nós – que nos guiaram nos momentos mais sombrios de nossas vidas, quando estávamos sozinhas – pudessem ser os mocinhos”, escreve Keating. “Não mais.”

“When Men Fear Women” (Quando homens têm medo das mulheres)

Leah Finnegan, The Outline

“Se podemos aprender algo com o interminável pântano de emoções das últimas semanas, é que é bom fazer os homens sentirem medo”, conclui Leah Finnegan, analisando o “efeito Weinstein”. As mulheres têm uma relação íntima com o medo, praticamente desde que nascem. Tomamos decisões com ele e nos silenciamos por causa dele. Finnegan é convincente ao propor que deixemos os homens sentir um pouco do que nós sempre sentimos. Será assim o rochoso e ventoso caminho rumo à igualdade?

*Este texto foi originalmente publicado no HuffPost US e traduzido do inglês.

 

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