Mulheres em situações do cotidiano ou feministas para millenials. Conheça as artistas que não podem faltar no seu feed
Por CLARA FERRERO, do El Pais
Sally Nixon (@sallustration)
Mulheres lendo, tomando banho, calçando meias ou untando uma torrada. Meninas em situações do cotidiano fazem coisas do dia a dia. Sem poses, sem olhar “para a câmera”. Esta é a premissa da qual partem as ilustrações de Sally Nixon, uma ilustradora norte-americana que desafiou a si mesma desenhando uma mulher em seu cotidiano durante os 365 dias do ano. Um projeto com o qual todas as suas seguidoras (113.000 no Instagram) podem se identificar. As protagonistas de seus desenhos se distanciam dos julgamentos aos quais as mulheres são permanentemente submetidas (na publicidade, por exemplo), mostrando-se naturalmente e sem complexos. É uma maneira de representá-las que conquistou até mesmo Lena Dunham, que não hesitou em mencioná-la como ilustradora de cabeceira em sua newsletter feminista Lenny Letter. Mulheres sendo simplesmente mulheres, sem poses provocadoras, sorrisos forçados nem hipersexualização. Não pode faltar.
Bodil Jane (@bodiljane)
Os desenhos de Bodil Jane chamarão a sua atenção pelas cores e prenderão você pelo conteúdo. As plantas, os animais e, sobretudo, as mulheres são os protagonistas de suas ilustrações. Bodil Jane (Amsterdã) se formou com todas as honras em desenho há três anos e desde então não parou de angariar adeptos. Seu trabalho combina técnicas manuais e digitais para criar um universo próprio cheio de meninas, também em situações do cotidiano, pintadas de rosa, verde e tons pastel. Uma opção estética reconhecível, na qual a modacumpre um papel importante e que acabou por leva-la a trabalhar com empresas como Marks and Spencer. Só falta Alessandro Michele conhecer o seu trabalho para a vermos assinando alguma colaboração com a Gucci.
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